Transmissão de conhecimento entre gerações na Comunidade Tradicional Mimoso – Reserva da Biosfera do Pantanal
DOI:
10.59621/flovet.2023.v1.n12.e2023002Palavras-chave:
Análise quantitativa, Conhecimento tradicional, Escola Santa Claudina, Transmissão de saberesResumo
Apresentamos o resultado da pesquisa desenvolvida com moradores (adultos) da comunidade Mimoso e estudantes da Escola Estadual Santa Claudina, residentes no distrito de Mimoso, a respeito da transmissão do conhecimento tradicional. Utilizamos entrevistas semiestruturadas, questionários e observação participante. As entrevistas foram realizadas com a comunidade escolar; os questionários foram respondidos pelos estudantes. Os dados foram analisados de forma qualitativa e quantitativa. A Análise de Cluster foi utilizada para comparar e agrupar interlocutores conforme o conhecimento e usos das plantas, e o Escalonamento Multidimensional para medir a similaridade do uso das plantas. A família foi indicada como principal responsável pela transmissão do conhecimento tradicional, especialmente ao uso das plantas e a cultura local. Os estudantes reconhecem a importância dos professores na educação escolar e no engajamento cultural com a comunidade. A continuidade dos saberes tradicionais entre os mimoseanos depende de incentivos para a permanência dos jovens no pantanal.
Downloads
##plugins.generic.paperbuzz.metrics##
Referências
ALBUQUERQUE, U. P. Introdução à Etnobotânica. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2005. 80 p.
ALBUQUERQUE, U. P.; ALVES, A. G. C. O que é etnobiologia? In: ALBUQUERQUE, U. P. (Org.). Introdução à etnobiologia. 1. ed. Recife, PE: Nupeea, 2014. 189 p.
ALBUQUERQUE, U. P.; SILVA, J. S.; CAMPOS, J. L. A.; SOUZA, R. S.; SILVA, T. C.; ALVES, R. R. N. O status atual da pesquisa etnobiológica na América Latina: lacunas e perspectivas. Journal Ethnobiology Ethnomedicine, v. 9, n. 72, 2013.
AMOROZO, M. C. M. A abordagem etnobotânica na pesquisa de plantas medicinais. In: DISTASI, L. C. (Org.). Plantas medicinais: arte e ciência, um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: EDUSP, 1996. p. 47-68.
AMOROZO, M. C. M. Agricultura tradicional, espaços de resistência e o prazer de plantar. In: ALBUQUERQUE, U. P.; ALVES, A. G. C.; SILVA, A. C. B. L.; DA SILVA, V. A. (Orgs.). Atualidades em Etnobiologia e Etnoecologia. Recife: Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia. Recife, PE, Ed. SBEE, 2002, p.p. 123-131.
AMOROZO, M. C. M. Os quintais – funções, importância e futuro. In: GUARIN NETO, G.; CARNIELLO, M. A. (Org.). Quintais mato-grossenses: espaços de conservação e reprodução de saberes. Cáceres, MT: Editora Unemat, 2008. p. 203.
AMOROZO, M. C. M. Diversidade agrícola em um cenário rural em transformação: Será que vai ficar alguém para cuidar da roça? In: Agrobiodiversidade no Brasil-Experiências e caminhos da pesquisa, 2nd. ed., Orgs. L. C. Ming, M. C. M. Amorozo, and C. W. Kffuri. Recife: NUPEEA. 2012. p.p. 377–394.
AMOROZO, M. C. M.; GELY, A. Uso de plantas medicinais por caboclos do Baixo Amazonas. Barcarena, PA, Brasil. Bol. Mus. Pará Emílio Goeldi. Sér. Bot., v. 4, n. 1, p. 47-131, 1988.
ATHAYDE, S.; BUSCHBACHER, R.; BERNASCONI, P. Resilience, uncertainty and management of complex social-ecological systems. An interview with Professor Lance Gunderson. Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n. 2, p. 179-183, 2016.
BEGOSSI, A. Ecologia humana: um enfoque das relações homem-ambiente. Interciência, v. 18, n. 3, p. 121-132, 1993.
BEM, J. S.; GIACOMINI, N. M. R.; WAISMANN, M. Utilização da técnica da análise de clusters ao emprego da indústria criativa entre 2000 e 2010: estudo da Região do Consinos, RS. Interações, v. 16, n. 1, p. 27-41, 2015. https://doi.org/10.20435/interações.v16i1.48
BERKES, F.; COLDING, J.; FOLKE, C. Rediscovery of traditional ecological knowledge as adaptive management. Ecological applications, v. 10, n. 5, p. 1251- 1262, 2000.
BIESKI, I. G. C.; GUARIM NETO, G. Uma quilombola e suas plantas: Pantanal de Poconé, MT, Quilombo de Mata Cavalo. In: DA SILVA, C. J.; GUARIM NETO, G. (Orgs.). Comunidades Tradicionais do Pantanal. Cuiabá: Entrelinhas; Cáceres: Editora Unemat, 2020. p.p. 83-97.
BIESKI, I. G. C.; GUARIM NETO, G. A importância do conhecimento tradicional das plantas medicinais da Amazônia mato-grossense. Revista Amplitude, v. 5, p. 5-7, 2017.
BORTOLOTTO, I. M.; DAMASCENO JÚNIOR, G. A. O saber e o sabor dos pomares bioculturais. Ciência Pantanal, v. 6, p. 8-11, 2021.
BORTOLOTTO, I. M. Diversidade de plantas alimentícias, conservação e saberes locais em Mato Grosso do Sul. In: Ieda Maria Bortolotto. (Org.). Conservação da Biodiversidade, Alimentos e Cultura em Mato Grosso do Sul. 1ed. Campo Grande: UFMS, 2017, v. 2, p. 13-22.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 05 de outubro de 1988. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/constituicao.pdf Acesso em: 19/07/2022.
BRASIL. Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Lei de Segurança Alimentar e Nutricional. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Brasília, DF: CONSEA, 2006. http://www4.planalto.gov.br/consea/conferencia/documentos/lei-de-seguranca-alimentar-e-nutricional Acesso em: 10/10/2022.
BRUMER, A.; PANDOLFO, C. G; CORADINI, L. Gênero e agricultura familiar: projetos de jovens filhos de agricultores familiares na Região Sul do Brasil. Fazendo Gênero 8 – Corpo, violência, poder. Florianópolis, 2005. p. 7. Disponível em: http://www.wwc2017.eventos.dype.com.br/fg8/sts/ST3/Brumer-Pandolfo-Coradini_03.pdf
CABALLERO, J. La etnobotânica. In: A. Barrera (ed). INREB. La etnobotânica: três puntos de vista y una perspectiva. Xalapa. Instituto de Investigação sobre Recursos Bióticos, 1979. p. 27-30.
CARDOSO, T. M. A roça. In: CARDOSO, T. M.; SEMEGHINI, M. G. (Orgs.). Diálogos agroecológicos: conhecimentos científico e tradicional na conservação da agrobiodiversidade no rio Cuieiras (Amazônia Central). Manaus: Instituto de Pesquisas Ecológicas, 2009. p. 40-54.
CAVALLI-SFORZA L. L.; FELDMAN M. Cultural transmission and Evolution: a quantitative approach. Princeton University Press. Princeton, v. 16, 1981. http//dx.doi.org/10.1016/s0003-3472(83)80262-0
CAVALLI-SFORZA L. L.; FELDMAN M. W.; CHEN KH.; DORNBUSCCH S.M. Theory and observation in cultural transmission. Science, 218(1): 19-27. 1982. http://dx.doi.org/10.1126/science.7123211
CLÉMENT, D. The historical foundations of ethnobiology (1860-1899). Journal of Ethnobiology, 18(2): 161-187, 1998.
DA SILVA, C. F.; ZANK, S. Entre a tradição e a modernidade: a relação entre as benzedeiras e as plantas medicinais em um centro urbano no sul do Brasil. Pesquisa e Aplicações em Etnobotânica, 23:1-12, 2022. https://ethnobotanyjournal.org/index.php/era/article/view/3469 Acesso em: 23/10/2022.
DA SILVA, C. J.; GUARIM NETO, G. (Orgs.). Comunidades tradicionais do pantanal. Cuiabá: Entrelinhas; Cáceres: Editora Unemat. 2020. p. 160.
DA SILVA, C. J.; SILVA, J. A. F. No ritmo das águas do Pantanal. NUPAUB, São Paulo. 1995. 210 p.
DE DAVID, M.; ARRUDA, J. C.; DA SILVA, C. J. Estudo comparativo sobre o conhecimento e uso da biodiversidade de plantas no Distrito de Mimoso (Santo Antônio de Leverger), Mato Grosso, Brasil - Reserva da Biosfera do Pantanal. Research, Society and Development, 11(10), 2022. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32530
DIEGUES, A. C. Conhecimentos, práticas tradicionais e a etnoconservação da natureza. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 50: 116-126, 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dma.v50i0.66617
DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: NUPAUB - Núcleo de Apoio à Pesquisa sobre Populações Humanas e Áreas Úmidas Brasileiras – USP/Hucitec, 2008.
DIEGUES, A. C. (Org.). Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. 2 ed. São Paulo: Anna-blume, Nupaub/USP e Hucitec, 2000. 211 p.
DIEGUES, A. C.; ARRUDA, R. S. V. (Org.). Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil. Brasília: Ministério do Meio Ambiente; São Paulo: USP, 2001. (Biodiversidade, 4).
DUARTE, G. S. D.; PASA, M. C. Agrobiodiversidade e a etnobotânica na comunidade São Benedito, Poconé, Mato Grosso, Brasil. Interações, Campo Grande, 17(2): 247-56, 2016. http://dx.doi.org/10.20435/1984042X2016208
ECOA – Ecologia e Ação. Mudanças climáticas. https://ecoa.org.br/restauracao-ecologica-e-decisiva-para-impedir-extincoes-em-massa-diz-estudo/ Acesso em: 16/10/2022.
EMBRAPA - Serviços ambientais. https://www.embrapa.br/tema-servicos-ambientais/sobre-o-tema. Acesso em 10/01/2023.
FERREIRA, A. L. S.; PASA, M. C.; NUNEZ, C. V. A etnobotânica e o uso de plantas medicinais na Comunidade Barreirinho, Santo Antônio de Leverger, Mato Grosso, Brasil. Interações, Campo Grande, MS, 21(4): 817-830, 2020.
FREITAS, C. G.; VASCONCELOS, J. C.; ROSAL, L. F.; MELO, A. T. M. Saberes etnobotânicos sobre plantas medicinais na comunidade Nossa Senhora Aparecida, Assentamento Benedito Alves Bandeira, Acará-PA. Ethnoscientia, 7(1), 2022. http://dx.doi.org/10.18542/ethnoscientia.v7i1.10910
GANN, G. D.; MCDONALD, T.; WALDER, B.; ARONSON, J. NELSON, C. R.; JONSON, J.; HALLETT, J. G.; EISENBERG, C.; GUARIGUATA, M. R.; LIU, J.; HUA, F.; ECHEVERRÍA, C.; GONZALES, E.; SHAW, N.; DECLEER, K.; DIXON, K. W. International principles and standards for the practice of ecological restoration. Restoration Ecology (SER), 27(S1): S1-S46, 2019.
HAMMER, Ø; HARPER, D. A. T.; RYAN, P. D. Past: Paleontological statistics software: Package for education and data analysis. Palaeontologia Electronica, v. 4. 2001.
KUMAR, B. M.; NAIR, P. The enigma of tropical homegardens. Agroforestry Systems, 61(1-3): 135-152, 2004.
LOZADA M.; LADIO A.; WEIGANDT, M. Cultural transmission of ethnobotanical knowledge in a rural community of northwestern Patagonia, Argentina. Economic Botany, 60(4): 74–378, 2006.
MARCHETTI, F. F.; MASSARO JUNIOR, L. B.; AMOROZO, M. C. M.; BUTTURI-GOMES, D. Maintenance of Manioc Diversity by Traditional Farmers in the State of Mato Grosso, Brazil: A 20-Year Comparison. Economic Botany, 67(4): 313–323, 2013.
MATO GROSSO. Governo do Estado do Mato Grosso. Decreto Nº 785, de 18 de janeiro de 2021. Dispõe sobre as atividades de restauração das formações campestres na planície inundável do Bioma Pantanal, no Estado de Mato Grosso, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado de Mato Grosso, Cuiabá, MT, 19 de janeiro de 2021, nº 27.918, p. 3-5, 2021. https://www.iomat.mt.gov.br/verpdf/16172/#/p:3/e:16172?find=Decreto%20N%C2%BA%20785 Acesso em: 15/08/2022.
MINAYO, M. C. S.; COSTA, A. P. Fundamentos Teóricos das Técnicas de Investigação Qualitativa. Revista Lusófona de Educação, 40(40): 139-153, 2018.
OLIVEIRA, C.; SCARAZATTI, B. Quintais agroflorestais. In: CARDOSO, T. M.; SEMEGHINI, M. G. (Orgs.). Diálogos agroecológicos: conhecimentos científico e tradicional na conservação da agrobiodiversidade no rio Cuieiras (Amazônia Central). Manaus: Instituto de Pesquisas Ecológicas, p. 55-70, 2009.
PAIXÃO, E.; ARRUDA, E. C.; JUNK, W. J.; NUNES DA CUNHA, C. Buscando Soluções Sustentáveis para Áreas Úmidas Savânicas Brasileiras Via Uso Múltiplo. Biodiversidade Brasileira, 9(1): 1-11, 2019.
PASA, M. C. Saber local e medicina popular: a etnobotânica em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém, 6(1): 179-196, 2011. https://doi.org/10.1590/S1981-81222011000100011
PASA, M. C. Um olhar etnobotânico sobre as comunidades do Bambá. Cuiabá: Entrelinhas: EdUFMT, 2007. 143 p.
PASA, M. C.; HANAZAKI, N.; SILVA, O. M. D.; AGOSTINHO, A.B.; ZANK, A.; ESTEVES, M. I. P. N. Medicinal plants in cultures of afro-descendant communities in Brazil, Europe and Africa. Acta Botanica Brasilica, 33(2): 340-349. 2019. https://doi.org/10.1590/0102-33062019abb0163.
PEREIRA, B. E.; DIEGUES, A. C. Conhecimento de populações tradicionais como possibilidade de conservação da natureza: uma reflexão sobre a perspectiva da etnoconservação. Desenvolvimento e Meio ambiente, (22): 37-50, 2010.
POSEY, D. A. Introdução: etnobiologia, teoria e prática. In: RIBEIRO, D. Suma etnológica brasileira. Petrópolis: Vozes; Finep, 1986. 1:15-26.
POTT, A.; OLIVEIRA, A. K. M.; DAMASCENO-JUNIOR, G.A.; SILVA, J. S. V. Plant diversity of the Pantanal wetland. Brazilian Journal of Biology, São Carlos, 71(1): 265-273, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S1519-69842011000200005
POTT, A.; POTT, V. J. Plantas do Pantanal. Brasília: Embrapa-SPI, 1994. 320 p.
RIBEIRO, R. V. BIESKIA, I. G. C.; BALOGUN, S. O.; MARTINS, D. T. O. Ethnobotanical study of medicinal plants used by Ribeirinhos in the North Araguaia microregion, Mato Grosso, Brazil. Journal of ethnopharmacology, 205: 69-102, 2017. https://doi.org/10.1016/j.jep.2017.04.023
ROMNEY, A. K.; WELLER, S. C.; BATCHELDER, W. H. Culture as consensus: A theory of culture and informant accuracy. American anthropologist, 88(2): 313-338, 1986. http://www.jstor.org/stable/677564. Acesso em: 10/01/2023.
ROSSETTO, O. C.; GIRARDI, E. P. Dinâmica agrária e sustentabilidade socioambiental no Pantanal brasileiro. Revista Nera, 15(21):135-161, 2012.
SANDER, N. L.; RIBEIRO, R. S.; SILVA, D. R.; NETO, A. M. O.; LOPES, C. R. A. S.; ARRUDA, J. C.; PULIDO, M. T.; DA SILVA, C. J. (2017). Floristic, Phytosociology and Spatial Distribution of a monodominant Mauritia flexuosa L.f. forest in an Southern Amazon in the Arc of Deforestation. In: SOARES, M. A.; JARDIM, M. A. G. (Orgs). Natural resources in wetlands: From Pantanal to Amazonia. Belém: MPEG, 2017. p. 162-182.
SILVA, M. C. C.; BARBOSA, L. S.; SILVA, R. C.; AZEVEDO, C. F. Estudo etnobotânico de plantas medicinais em algumas cidades Paraibanas. Cadernos de Agroecologia – ISSN 2236-7934 – Anais do VI CLAA, X CBA e V SEMDF – 13(1), 2018.
SCHWENK, L. M.; DA SILVA, C. J. A Etnobotânica da Morraria Mimoso no Pantanal de Mato Grosso. III Simpósio sobre Recursos Naturais e Socioeconômicos do Pantanal – Os Desafios do Novo Milênio. Corumbá-MS. 2000.
SOCIETY FOR ECOLOGICAL RESTORATION. The SER international primer on ecological restoration. Society for Ecological Restoration International, Tucson, Arizona. 2004. 15 p.
VAZ, L. V. A.; BARROS, F. B. Soberania e segurança alimentar para o "bem viver": um estudo de experiência quilombola em Salvaterra/Ilha do Marajó, PA. Terceira Margem Amazônia, 7(18): 73–89. 2022. DOI: https://doi.org/10.36882/2525-4812.2022v7i18p73-89.
VIERTLER, R. B. Métodos antropológicos como ferramenta para estudos em Etnobiologia e Etnoecologia. In: AMOROZO, M. C.; MING, L. C.; SILVA, S. P. (Orgs.). Seminário de etnologia e etnoecologia do Sudeste, 2001. Rio Claro: UNESP/CNPQ. 2002, p.11-29.
VIVEIROS, E. M. T. C. Rondon conta sua vida. Rio de Janeiro, Biblioteca do Exército, 2010. 616 p.