ASPECTOS GENÉTICOS RELACIONADOS À IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS SANGUÍNEOS ABO E RHD, DEFINIDOS PELA DETECÇÃO DOS AGLUTINOGÊNIOS E AGLUTININAS NAS MEMBRANAS DOS ERITRÓCITOS

Autores

  • Rafael Medeiros Pigozzi Rafamedeirospigozzi@hotmail.com
  • Lara Fachini Galvão Fachinigalvaolara@gmail.com

Resumo

O sistema ABO é fundamental para a saúde humana, pois influencia a forma como o organismo responde a diferentes tipos de sangue durante transfusões. Compreender o processo de identificação do tipo sanguíneo é essencial para entender as questões éticas e sociais ligadas a esse assunto, além de aumentar a conscientização sobre a importância da doação de sangue. Este estudo teve como finalidade destacar a importância de reconhecer e confirmar os grupos sanguíneos do sistema ABO e o fator Rh, bem como sua compatibilidade. Realizou-se uma revisão da literatura em diversas fontes, que incluíram artigos, dissertações, teses, periódicos, relatórios nacionais, livros e documentos governamentais, visando estabelecer uma base teórica para avaliar os tipos sanguíneos do sistema ABO e do fator Rh, levando em conta a presença ou ausência de aglutinogênios nas hemácias e aglutininas no plasma. A tipagem sanguínea ABO/RH é feita através de um teste chamado tipagem de sangue. Em um laboratório, uma pequena amostra de sangue é misturada com reagentes específicos para detectar os antígenos A, B e o fator Rh. Isso determina se a pessoa é do grupo A, B, AB ou O, além de verificar se o fator Rh é positivo ou negativo. Portanto, pode-se concluir que transfusões entre grupos sanguíneos incompatíveis do tipo ABO frequentemente causam reações transfusionais hemolíticas agudas, devido à ação dos anticorpos Anti-A ou Anti-B, que rapidamente atacam e destroem as hemácias transfundidas. Essa reação pode resultar em sérias complicações, como a formação de coágulos nos vasos sanguíneos do corpo. Assim, a compreensão dos aglutinogênios e aglutininas nas membranas das hemácias fornece informações valiosas que podem ser utilizadas de diversas formas: na análise da frequência dos grupos sanguíneos ABO e do fator Rhesus, bem como em sua distribuição genética, na avaliação das taxas de doenças relacionadas e na formulação de diretrizes mais seguras para transfusões e transplantes. Isso pode melhorar significativamente a qualidade, segurança e eficácia dos serviços prestados aos pacientes.

Biografia do Autor

  • Rafael Medeiros Pigozzi

    Graduado em Medicina – UNIMAR

  • Lara Fachini Galvão

    Graduanda em Medicina – UNIMAR

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Publicado

2025-12-17