ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO SEMIÁRIDO: DESAFIOS CRÔNICOS, SOLUÇÕES DESCENTRALIZADAS E A AGENDA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Autores

  • Wender Messiatto da Silva italo.gilson@gtf.com.br

Resumo

O semiárido brasileiro se caracteriza por um déficit crônico em saneamento básico, especialmente em suas áreas rurais. Este quadro reflete desigualdades históricas no acesso à água e aos serviços de esgotamento sanitário. O presente estudo integra uma revisão narrativa da literatura com a análise de dados oficiais recentes, incluindo fontes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). A pesquisa evidencia que menos de 10% dos domicílios rurais na região possuem acesso a uma rede de esgoto. Adicionalmente, são discutidos os impactos ambientais e sanitários resultantes da ausência de tratamento de efluentes, e o potencial de tecnologias descentralizadas — como wetlands construídos, fossas biodigestoras e o reuso seguro de efluentes — para mitigar tais deficiências. Conclui-se que a integração de soluções tecnológicas adaptadas às condições locais com políticas públicas robustas é essencial para promover a resiliência socioambiental, a segurança hídrica e o avanço na agenda de desenvolvimento sustentável da região. 

Biografia do Autor

  • Wender Messiatto da Silva

    Doutorando em Ciência dos Materiais pela Universidade Federal do Vale do São Francisco

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Publicado

2025-12-17