DESEMPENHO DA ALFACE HIDROPÔNICA SUBMETIDA A DIFERENTES DOSES DE BIOESTIMULANTES

Autores

  • Alais Marcela Gabriel email.nao@informado
  • Zimbábwe Osório Santos email.nao@informado
  • Antonio Cezar Bérgamo email.nao@informado
  • Débora Garcia Duarte email.nao@informado
  • José Guilherme Lança Rodrigues email.nao@informado
  • Diego José Bernardo de Oliveira email.nao@informado
  • Viviane Maria Codognoto viviane.codognoto@gmail.com

Resumo

A alface (Lactuca sativa L.), uma das hortaliças folhosas mais consumidas no Brasil, destaca-se por seu valor nutricional e características agronômicas favoráveis, como baixo custo e ciclo curto. Embora tradicionalmente cultivada no solo, a hidroponia — especialmente por meio da Técnica de Fluxo Laminar de Nutrientes (NFT) — tem se mostrado uma alternativa promissora, oferecendo vantagens como maior controle ambiental, melhor aproveitamento de nutrientes e aumento da produtividade. Nesse contexto, o uso de bioestimulantes naturais representa uma estratégia sustentável para intensificar a produção e a qualidade da alface hidropônica. Bioestimulantes, como substâncias húmicas e extratos de algas, podem favorecer o crescimento vegetal, melhorar a absorção de nutrientes e aumentar a resistência a estresses. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes doses de dois bioestimulantes comerciais — um à base de extrato de alga kelps (Megafol®) e outro à base de ácidos húmicos (Humic®) — na produtividade de alface cultivar Veneranda em sistema NFT. O experimento foi realizado em Taquarituba-SP em delineamento inteiramente casualizado com nove tratamentos (quatro doses de cada bioestimulante e um controle) e quatro repetições. Os bioestimulantes foram aplicados via pulverização foliar em três momentos do ciclo (18, 25 e 32 dias após a semeadura). A solução nutritiva do sistema hidropônico foi padronizada e renovada diariamente. As variáveis avaliadas foram comprimento da raiz, peso seco da raiz e peso da cabeça da alface. As doses de Megafol® influenciaram significativamente o comprimento e o peso seco das raízes de alface, com destaque para a dose de 3,5 mL/L, que proporcionou o maior comprimento radicular (17,50 cm). Observou-se também uma tendência de aumento no peso seco das raízes com o incremento das doses, embora sem diferenças estatísticas claras entre os grupos. Nenhum efeito significativo foi observado no peso fresco da cabeça. Para o produto Humic®, não foram detectados efeitos significativos das doses sobre nenhum dos parâmetros avaliados.

Biografia do Autor

  • Alais Marcela Gabriel

    Graduada em Engenharia Agronômica pela Faculdades Integradas de Taguaí, São Paulo.

  • Zimbábwe Osório Santos

    Doutorando do Departamento de Ciência Animal, Universidade de Purdue, Indiana, Estados Unidos.

  • Antonio Cezar Bérgamo

    Graduado em Engenharia Agronômica pela Faculdades Integradas de Taguaí, São Paulo.

  • Débora Garcia Duarte

    Mestre em Ciências Jurídicas pela Universidade Norte do Paraná – UENP – Jacarezinho, Paraná. Professora do curso de Engenharia Agronômica da Faculdades Integradas de Taguaí, São Paulo.

  • José Guilherme Lança Rodrigues

    Doutor em Agronomia no Programa de Pós-Graduação Energia na Agricultura da Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu, São Paulo. Professor e coordenador do curso de Engenharia Agronômica da Faculdades Integradas de Taguaí, São Paulo.

  • Diego José Bernardo de Oliveira

    Graduando em Engenharia Agronômica pela Faculdade Galileu, Botucatu, São Paulo

  • Viviane Maria Codognoto

    Doutora em Biotecnologia Animal pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia- FMVZ- Unesp, Botucatu, São Paulo. *viviane.codognoto@gmail.com 

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Publicado

2025-09-17