BOTÂNICA FORENSE: DEFINIÇÃO E ESTUDOS DE CASOS
Resumo
Conceitua-se botânica forense como o estudo das plantas, ou partes da mesma, por meio de análises realizadas por peritos em conjunto com especialistas de variadas áreas da botânica, a fim de desvendar crimes, sendo que os casos com maior aplicação da botânica forense são os homicídios. Assim, o presente artigo teve por objetivo a busca de relatos de casos encontrados em literatura, que mostrassem como acontece a aplicação da botânica no âmbito da perícia forense, ressaltando a sua importância e o grande potencial de crescimento da área, servindo também como meio de divulgação para os casos que foram relatados neste documento. Os dados utilizados para o levantamento das informações foram obtidos por meio de análise de artigos e outras bibliografias que constam os relatos de casos que permeiam a botânica forense. Os relatos de casos encontrados e dissertados neste artigo foram: (1) caso da ecologia vegetal, (2) caso na Argentina, (3) caso Mércia Nakashima, (4) caso Lindbergh e (5) caso Magdeburg. Sendo um deles o primeiro caso (caso Lindbergh) do século XX que utilizou-se de botânica forense para elucidação de uma ocorrência criminal. É relatado um caso brasileiro (Mércia Nakashima), em que houve muita repercussão na época do acontecimento, sendo a botânica forense de suma importância para comparação dos vestígios de algas do sapato do suspeito com o local em que o corpo foi encontrado. Conclui-se que a botânica forense é muito importante para em várias etapas da resolução de um crime, indo desde a descoberta direta dos criminosos ao período de ocorrência do mesmo.