A ESTÉTICA SUBVERSIVA DO FILME A BATALHA DE ARGEL SOB A LUZ DO PENSAMENTO DE FRANTZ FANON.

Autores

  • Edinei Pereira Pereira da Silva Mestrado na PUC-SP

Palavras-chave:

Cinema, Descolonização, Frantz Fanon.

Resumo

 RESUMO: O presente artigo tem como escopo uma análise do filme A Batalha de Argel (1966), sob a luz do pensamento de Frantz Fanon e sua ideia de descolonização. Seu diretor, o italiano Gillo Pontecorvo, retrata o processo de libertação da Argélia, país situado no Norte da África, do domínio da França. Trata-se de uma obra cinematográfica que se propõe a nuançar seu caráter estético subversivo. Todavia, historicizar esses acontecimentos coloca o cinema como via de contestação do Terceiro mundo, que estrutura-se a partir de suas imagens, uma leitura iconográfica que dialogue com alguns conceitos pertinentes e alicerçados nas relações sociais ali existentes. Dessa forma, o cinema é tido como um documento histórico.PALAVRAS-CHAVE: Cinema; Descolonização; Frantz Fanon.

Biografia do Autor

Edinei Pereira Pereira da Silva, Mestrado na PUC-SP

Graduando em Ciências Sociais (FSA), Especialista em Cultura, Sociedade e Cultura (PUC-SP). Mestre em História Social pela PUC-SP

Referências

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Publicado

2020-10-15

Como Citar

Pereira da Silva, E. P. (2020). A ESTÉTICA SUBVERSIVA DO FILME A BATALHA DE ARGEL SOB A LUZ DO PENSAMENTO DE FRANTZ FANON. Revista Outras Fronteiras, 7(1), 149–169. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/outrasfronteiras/index.php/outrasfronteiras/article/view/395