Metodologia da Resistência Transcestral

Pensando gênero a partir da teoria, da vivência e da articulação política

Autores

  • Lucas Silva Dantas 4121lucas@gmail.com
    Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

10.31560/2595-3206.2022.18.14652

Resumo

A metodologia da resistência transcestral nasce como uma possibilidade de estudar e explorar gênero a partir de três perspectivas: dos movimentos sociais, da produção acadêmica e da transcestralidade. Esses três caminhos integram historicamente a resistência que se manifesta sob diferentes óticas no que significa viver e pensar gênero, seja pela vivência dos corpos dissidentes de gênero contra o sistema cisheteroterrorista, seja pelo caminho da militância e do ativismo através do movimento social organizado ou pelo viés acadêmico de produção e sistematização acerca das questões de gênero e sexualidade. A partir dessa tripolaridade de caminhos e perspectivas é que nasce a possibilidade de sistematizar essa metodologia, que tem como objetivo enlarguecer o debate considerando o viés decolonial de enxergar não somente na produção teórica, mas na insurgência dos sujeitos e movimentos dissidentes, contribuições potentes e insurgentes, que foram por vezes negadas e hierarquizadas na academia.

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Publicado

2023-04-27

Como Citar

Silva Dantas, L. (2023). Metodologia da Resistência Transcestral: Pensando gênero a partir da teoria, da vivência e da articulação política. Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 5(18), 106–118. https://doi.org/10.31560/2595-3206.2022.18.14652

Edição

Seção

Dossiê Temático "22 anos da ABETH: Memórias e Novos Temas nos Estudos de Gênero"