“Bicha Preta Favelada”

Os marcadores interseccionais na construção da identidade psicossocial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31560/2595-3206.2022.16.13646


Resumo

Este artigo traz como objetivo central discutir, no campo da Psicologia Social Crítica, o processo de construção identitária da ‘bicha preta favelada’ e como essas se movimentam para se reconhecerem e se manterem vivas frente ao sistema interseccional de opressão. Como embasamento teórico para essa discussão, utilizou-se o conceito de identidade proposto por Antônio da Costa Ciampa (1986, 1996), e a perspectiva da interseccionalidade como categoria de análise do objeto de pesquisa. Além da pesquisa bibliográfica, fez-se necessária a coleta de relatos de duas bichas pretas, e não necessariamente faveladas, estudantes de Psicologia em uma universidade privada. Identificou-se com nomes fictícios as pessoas Vittar e Groove, para garantia de confidencialidade. Com o relato das bichas pretas, fica explícito a urgência de se abordar a interseccionalidade na construção identitária e as estratégias utilizadas/criadas por esses corpos como sobrevivência e resistência às opressões e à invisibilidade.

Biografia do Autor

  • Breno Martins

    Psicólogo clínico e social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2020). Membro coordenador da Comissão de Orientação em Psicologia, Gênero e Diversidade Sexual do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais;

  • Maria Ignez, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG

    Doutorado em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(2001). Professora Adjunto III da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais,

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Publicado

04-10-2022

Edição

Seção

Dossiê Temático: Masculinidades Negras

Como Citar

“Bicha Preta Favelada”: Os marcadores interseccionais na construção da identidade psicossocial. (2022). Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 5(16), 70-96. https://doi.org/10.31560/2595-3206.2022.16.13646