"Nossos corpos estão preparados para se recuperar"

uma entrevista com Ani Ganzala

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31560/2595-3206.2021.15.12809


Resumo

Negra, mãe, sapatão e artivista decolonial, a soteropolitana Ani Ganzala é reconhecida por elaborar, em suas aquarelas e graffitis, uma representação das encruzilhadas que constituem os corpos negros, sapatão, candomblecistas, gordos, e tantos outros. Ela se apropria de diversos recursos estéticos para retratar não apenas o cotidiano à sua volta, mas as cosmovisões produzidas pelo encontro destas identidades. No momento em que passamos por uma grave crise sanitária, social e econômica no Brasil, com a perda de mais de 553 mil vítimas para a Covid-19, nesta entrevista Ani Ganzala nos oferece um bálsamo para atravessar tempos difíceis, apontando saídas coletivas produzidas por um saber ancestral. Ela também desenvolve sua percepção acerca de temas específicos, já mencionados em sua escrita de si, como a maternidade não recomendada, o amor sapatão e o artivismo.

Biografia do Autor

  • Crislane Palma da Silva Rosa, UFBA

    Mestranda em Geografia no POSGEO- UFBA. Licenciada e Bacharel em Geografia na UFBA.

     

  • Luana Farias de Oliveira, UFBA

    Mestra em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo pela Universidade Federal da Bahia. Graduada em Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba. 

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Publicado

01-07-2022

Edição

Seção

Dossiê Temático Conexões entre identidade política, gênero e corpos racializados

Como Citar

"Nossos corpos estão preparados para se recuperar": uma entrevista com Ani Ganzala. (2022). Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 4(15), 09-36. https://doi.org/10.31560/2595-3206.2021.15.12809