Interseccionalidade, dororidade e empoderamento
As “preta-sapatão-feminista” do Sul
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Resumo
O presente artigo apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa baseada em entrevistas semiestruturadas realizadas no interior do Rio Grande do Sul (RS, Brasil) com mulheres que negociam com as categorias “preta”, “sapatão” e “feminista”. A partir da ideia de (r)existência, são analisados os discursos individuais sobre o pertencimento dessas mulheres nos diferentes movimentos sociais com os quais se identificam: negro, lésbico e feminista. Objetiva-se, ao longo do texto, entender como se articulam os diferentes marcadores sociais (gênero, geração, raça, classe e sexualidade) e como eles influenciam nas vivências individuais e no empoderamento coletivo. Tem-se como conceitos articuladores destas experiências a interseccionalidade, a “dororidade” e o empoderamento, a partir dos quais se pretende apreender de uma maneira um tanto quanto localizada as experiências de marginalização social, bem como as de subversão. Evidenciam-se que as relações de poder instituídas são constantemente tensionadas e nem sempre o pertencimento aos grupos se dá de maneira semelhante ou com a mesma intensidade.
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