TRABALHO DOCENTE DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

EFEITO NO ESTILO DE VIDA

Autores

DOI:

10.56267/rdtps.v10i18.16242

Palavras-chave:

Estilo de vida, Docentes, Educação Física, Trabalho

Resumo

Objetivo: verificar o efeito da carga horária semanal de trabalho no estilo de vida de professores de educação física. Foram avaliados 31 professores, estratificados pelo sexo (masculino e feminino) e pela carga horária semanal de trabalho (16h a 20h; 21h a 32h; > 32h). Variáveis: faixa etária, estado civil, filhos, anos de docência, estilo de vida, carga horária semanal e pluriemprego. Para avaliar o estilo de vida foi utilizado o questionário Perfil do estilo de Vida Individual (PEVI). Resultados: a influência do trabalho no estilo de vida individual apresentou resultado insatisfatório. Conclusão: a identificação desses índices reduzidos, de estilo de vida conforme a carga horária semanal de trabalho denota a necessidade de repensar as políticas públicas de saúde do trabalhador e as características do trabalho docente.

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Biografia do Autor

Andrea Machado, Universidade Federal Fluminense - UFF

Universidade Federal Fluminense. Mestre no Programa de Pós-Graduação em Ciências do Cuidado em Saúde na Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa - da Universidade Federal Fluminense (EEAAC/UFF) (Atual); Graduada em Educação Física pela Universidade Federal Fluminense (UFF) (2016). Pesquisadora no Grupo de Pesquisa em Biomecânica (GPBIO/UFF) nas linhas de: Promoção da Saúde e Fisiologia do Exercício Aplicada aos Esportes de Combate. Atuou como Fisiologista do Exercício do Laboratório Olímpico - Comitê Olímpico do Brasil (COB) realizando avaliações e acompanhamento dos atletas do Time Brasil (2018 - 2021). Atualmente é professor I (Educação Física) no Centro de Inclusão Hellen Keller do município de São Gonçalo. Tem experiência nas áreas de: Biomecânica, Fisiologia do Exercício Aplicada aos Esportes de Combate e Promoção da Saúde.

Marcus Paulo Araujo Macieira de Andrade, Universidade Federal Fluminense / Grupo de Pesquisa em Biomecânica (GPBIO)

Universidade Federal Fluminense. Doutor em Ciências Cardiovasculares pelo Centro de Ciências Médicas da Universidade Federal Fluminense (UFF) (2019); Mestre em Ciências Cardiovasculares pelo Centro de Ciências Médicas da UFF (2014); Cursou Especialização Lato Sensu em Terapia Intensiva pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Hospital Universitário Antônio Pedro (2014 - incompleto); Graduado em Educação Física pela UFF (2011). Atualmente é docente do Centro Universtário São José (UniSãoJosé) no curso de graduação de Educação Física. Foi Professor Substituto Assistente I do curso de graduação em Educação Física da UFF (2015-2016). Pesquisador do Grupo de Pesquisa em Biomecânica (GPBIO-UFF) e do Grupo de Pesquisas em Cinesiologia Aplicada ao Treinamento de Força da UniSãoJosé. Tem experiência nas áreas de: Biomecânica, Fisiologia do Exercício Aplicada aos Esportes de Combate, Lutas na Educação Física Escolar e Atividade Física e Promoção da Saúde. Faixa Preta (4º Dan) filiado à Liga de Judô do Estado do Rio de Janeiro (LIJUERJ) e à Liga Nacional de Judô (LNJ).

Jonas Lírio Gurgel, Universidade Federal Fluminense / Escola de Enfermagem Aurora Afonso Costa /Grupo de Pesquisa em Biomecânica (GPBIO)

Universidade Federal Fluminense. Graduado em Educação Física pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2002), cursou mestrado em Engenharia Biomédica (2005) e doutorado em Gerontologia Biomédica (2008), ambos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Realizou pós-doutorado em Fisiologia do Exercício (2009-2010) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Lecionou no curso de Graduação em Educação Física e no Instituto de Pesquisas Biomédicas na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2004-2008). Foi docente do curso de Graduação em Educação Física do Instituto de Educação São Judas Tadeu (2004-2005). Criou e coordenou (2003-2008) o Laboratório de Biomecânica Aeroespacial do Centro de Pesquisas em Microgravidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (NUBA, Microg, PUCRS), primeiro laboratório desta natureza na América Latina. Coordenou (2004-2008) o Laboratório de Avaliação e Pesquisa em Atividade Física (LAPAFI) da Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto (FEFID) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Trabalhou como consultor no desenvolvimento de diversos equipamentos biomédicos em diferentes empresas. Tem experiência coordenando equipes interdisciplinares no desenvolvimento de Equipamentos Biomédicos. Atualmente é professor Associado 1 da Universidade Federal Fluminense, fundador e coordenador do Grupo de Pesquisas em Biomecânica (GPBIO) e do Laboratório de Biodinâmica (LABIODIM) do Instituto de Educação Física da mesma instituição. É Jovem Cientista do Nosso Estado (FAPERJ). É assessor de pesquisa da Universidade Federal Fluminense. É docente e coordenador da área da Educação Física da Residência Multiprofissional em Saúde do Hospital Universitário Antônio Pedro. É sub-chefe do Departamento de Educação Física e Desportos da Universidade Federal Fluminense. É docente permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências do Cuidado da Saúde da Escola de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Cardiovasculares, ambos da Universidade Federal Fluminense. É professor visitante do seminário de pós graduação da Academia Olímpica Internacional Atua principalmente na área de Educação Física, com ênfase em Biomecânica e Fisiologia do exercício.

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Publicado

2024-07-01

Como Citar

MACHADO, A.; ARAUJO, M. P.; LÍRIO GURGEL, J. TRABALHO DOCENTE DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: EFEITO NO ESTILO DE VIDA. REVISTA DIREITOS, TRABALHO E POLÍTICA SOCIAL, [S. l.], v. 10, n. 18, p. 1–22, 2024. DOI: 10.56267/rdtps.v10i18.16242. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rdtps/article/view/16242. Acesso em: 6 out. 2024.