MEMÓRIAS E TRAJETÓRIAS SOCIAIS DE FAMÍLIAS FACCIONISTAS DO AGRESTE PARAIBANO E PERNAMBUCANO
DOI:
10.56267/rdtps.v9i16.15433Palavras-chave:
Faccionista, Trajetória social e memória, Desverticalização produtivaResumo
Desde a década de 1990 a globalização impactou a indústria têxtil no Brasil. A partir de reflexões com base em estudos interdisciplinares, avaliamos essa relação da atividade têxtil e a produção ao rés do chão da estrutura produtiva, as famílias faccionistas. Com isso, procuramos responder a seguinte questão: como se deu o processo de trajetórias sociais de trabalhadores, a partir das memórias familiares e laborativas em diversas atividades profissionais? Ademais, como se constituiu uma relação laborativa com o avanço das igrejas evangélicas no agreste pernambucano e paraibano. Para tanto, realizamos uma análise sobre as trajetórias familiares diante de relações laborativas com as atividades no campo, empregos temporários e camadas de terceirização com desdobramentos na atividade têxtil faccionista. Como fundamentos teóricos, recorremos à literatura da história social do trabalho e trajetória social, bem como estudos sobre memória e história oral. Utilizamos como fontes na nossa pesquisa narrativas orais e trabalhos de extração acadêmica referentes ao avanço da terceirização nas franjas das áreas periféricas do Brasil.
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