REFORMA TRABALHISTA E QUESTÃO SOCIAL

AS RELAÇÕES TRABALHISTAS EM DECADÊNCIA

Autores

DOI:

10.56267/rdtps.v9i16.13326

Palavras-chave:

Mundo do trabalho, Questão Social, Reforma Trabalhista

Resumo

As transformações no mundo do trabalho têm impactado significativamente a vida do/a trabalhador/a, por isso esse tema é pautado nesse artigo que objetiva refletir sobre essas transformações e sobre as consequências da Reforma Trabalhista. Metodologicamente, foi realizado através de um estudo teórico sobre o modo de produção capitalista, trazendo um resgate da sua consolidação desde a Revolução Industrial e sua transição para um mercado de trabalho que complexifica suas formas de exploração. Com base nesse processo histórico foi realizada uma análise sobre a Reforma Trabalhista de 2017 e suas implicações para a classe trabalhadora. Conclui-se que as consequências geradas pelas transformações no mundo do trabalho são traduzidas em sua grande maioria em expressões da questão social, responsáveis ainda pela desmobilização da organização de classe.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Betina Ahlert, Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT

Assistente Social pela Universidade Federal de Santa Catarina, Mestre e Doutora em Serviço Social pela Pontifício Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Possui publicações em livros, revistas e anais de evento nas áreas de Direito à moradia e à cidade e Política de Saúde no Brasil. Docente no curso de graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). 

Silvana Barboza dos Santos, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Assistentes Social da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá/MT, mestranda em Política Social na Universidade Federal de Mato Grosso. Possui publicações em eventos científicos e revistas na área da saúde. Atualmente estuda a judicialização na Política de Saúde.

Referências

ANTUNES, Ricardo. A nova morfologia do trabalho no Brasil Reestruturação e precariedade. Revista Nueva Sociedad. Edição especial em português, junho de 2012. Disponível em: www.nuso.org Acesso em: 19 set.de 2021.

ARRUDA, Kátia Magalhães. As transformações no mundo do trabalho e suas repercussões no Brasil atual. Brasília a. 48 n. 191 jul./set. 2011Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/242909/000926849.pdf?sequence=1 Acesso em: 10 out. 2021.

BEHRING, Elaine Rossetti. Brasil em contra-reforma: reestruturação do Estado e perda de direitos. São Paulo: Cortez, 2003.

BEHRING, Elaine Rossetti. BOSCHETTI, Ivanete. Política social: Fundamentos e História. São Paulo: Cortez, 2007.

BONDARIK, Roberto. KOVALESKI, Luiz. PILATTI, Luís. Alberto. Origens e Características do Fordismo. Anais... IV Congresso Brasileiro de Engenharia de Produção. Ponta Grossa/ PR. 2014.

HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Edições Loyola. 1992.

HARVEY, David. O direito à Cidade. Revista Piauí. N. 89, julho de 2013. São Paulo, 2013.

HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. São Paulo: Zahar, 1981.

IANNI, Octavio. A questão social. In: Revista USP, n. 145. Set./Out./Nov. de 1989. São Paulo, 1989.

IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 1983.

LIRA, Izabel Cristina Dias. Trabalho informal como alternativa ao desemprego: desmistificando a informalidade. In: SILVA, Maria Ozanira Silva e. YASBEK, Maria Carmelita. Políticas públicas de trabalho e renda no Brasil contemporâneo. São Paulo: Cortez, 2006.

MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Livro 1. São Paulo: Boitempo, 2013.

NUZZI, Vitor. Em três anos de ‘reforma’ trabalhista, desemprego e informalidade aumentaram. Rede Brasil Atual. São Paulo, 2020. Disponível em https://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2020/12/tres-anos-reforma-trabalhista-desemprego-informalidade/ Acesso em: 14 out. 2021.

PEREIRA, Viviane Souza. Expressões da questão social no brasil e população de rua: notas para uma reflexão. Revista online Libertas, Juiz de Fora, v.4, n.1, p. 179 - 205, jul-dez / 2009 – ISSN 1980-8518.

POLANYI, Karl. A grande transformação, as origens da nossa época. Rio de Janeiro: Campus, 7ª edição, 2000.

RIBEIRO, Andressa de Freitas. Taylorismo, fordismo e Toyotismo. Revista Lutas Sociais. São Paulo, vol.19, n.35, p.65-79, jul./dez. 2015.

SPOSATI, Aldaíza. Regulação social tardia: características das políticas sociais latino-americana na passagem entre o segundo e terceiro milênio. Revista Intervenção Social. N. 27, 2003. Disponível em: http://revistas.lis.ulusiada.pt/index.php/is/article/view/1075/1194 Acesso em: 14 set. 2021.

TEIXEIRA, Marilane Oliveira et al. (Orgs.). Contribuição crítica à reforma trabalhista. Campinas/SP: CESIT/IE/Unicamp, 2017.

VASAPOLLO, Luciano. O trabalho atípico e a precariedade. São Paulo: Expressão Popular, 2005.

Downloads

Publicado

2023-07-01

Como Citar

AHLERT, B.; BARBOZA DOS SANTOS, S. . REFORMA TRABALHISTA E QUESTÃO SOCIAL: AS RELAÇÕES TRABALHISTAS EM DECADÊNCIA. REVISTA DIREITOS, TRABALHO E POLÍTICA SOCIAL, [S. l.], v. 9, n. 16, p. 53–72, 2023. DOI: 10.56267/rdtps.v9i16.13326. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rdtps/article/view/13326. Acesso em: 27 abr. 2024.