A REFORMA AGRÁRIA

UM CAMINHO PARA A TERRA DE TRABALHO

Autores

DOI:

10.56267/rdtps.v8i14.13228

Palavras-chave:

Reforma agrária, assentamento rural, trabalho rural, terra de trabalho

Resumo

O presente trabalho objetiva mostrar como a reforma agrária pode ser uma ferramenta de emancipação de trabalhadores rurais, diminuindo assim suas múltiplas vulnerabilidades que os tornam presas fáceis do trabalho escravo contemporâneo, que tem maior risco de ocorrer no meio rural. Para isso, será apresentado o caso do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Nova Conquista II, localizado no município de Novo Mundo, em Mato Grosso. A terra que foi destinada para fins de reforma agrária já foi palco do trabalho escravo, tendo tido resgates naquele local. Hoje a mesma terra cumpre sua função social, acolhendo 96 famílias que dali tiram seu sustento por meio da produção de alimentos agroecológicos. É possível por meio deste artigo refletir sobre a relação do homem com a natureza, e em como o sistema capitalista no campo rompe com a possibilidade de uma relação harmônica. Já quando é possível que o acesso à terra se dê aos trabalhadores rurais vulneráveis a escravidão, estes a transformam em terra de trabalho e de produção da vida. Reflete-se ainda como a questão política e econômica do atual governo tem afetado a política de reforma agrária no Brasil.

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Biografia do Autor

Bianca Vasquez Pistório, University of Strathclyde

Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Trabalho, Emprego e Organização, na Universidade de Strathclyde, Escócia.

Brian Garvey, Universidade de Strathclyde, Escócia

Doutor em Geografia pela Universidade de Sheffield (Reino Unido). Professor de Trabalho, Emprego e Organização, na Universidade de Strathclyde, Escócia. Fundador do Centro de Economia Política do Trabalho.

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Publicado

2022-06-15

Como Citar

PISTÓRIO, B. V.; GARVEY, B. . A REFORMA AGRÁRIA: UM CAMINHO PARA A TERRA DE TRABALHO. REVISTA DIREITOS, TRABALHO E POLÍTICA SOCIAL, [S. l.], v. 8, n. 14, p. 216–241, 2022. DOI: 10.56267/rdtps.v8i14.13228. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rdtps/article/view/13228. Acesso em: 22 nov. 2024.