CAPITALISMO E ESQUIZOFRENIA: A SUBJETIVIDADE BLOQUEADA NA DUPLA ESCRITURA DE TEATRO DE BERNARDO CARVALHO

Autores

  • Maria Carlota de Alencar Pires carlotapires@yahoo.com.br

Resumo

Neste artigo, procuramos analisar a experiência paranóica em Teatro (1998), de Bernardo Carvalho, como sintoma de um mal-estar, em fins do século XX, em que novos paradigmas do capitalismo promovem o aprisionamento das subjetividades, que denominamos subjetividades bloqueadas. Tal bloqueio ocorre em razão de diversos fatores, a exemplo do consumo de produtos industrializados, do consumo de drogas, ou ainda do consumo das novas formas simbólicas da mídia, implicadas no tecido sociocultural. Essas subjetividades ocupam, nas narrativas contemporâneas, espaços abertos ou fechados: tais como o espaço das ruas ou dos shoppings, e tornam-se cada vez mais “bloqueadas”, seja no nível mental, seja no social, e se enredam na antilógica cultural do capitalismo tardio.

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Publicado

2009-10-01

Como Citar

PIRES, M. C. de A. CAPITALISMO E ESQUIZOFRENIA: A SUBJETIVIDADE BLOQUEADA NA DUPLA ESCRITURA DE TEATRO DE BERNARDO CARVALHO. Polifonia, [S. l.], v. 16, n. 20, 2009. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/972. Acesso em: 17 maio. 2024.

Edição

Seção

Dossiê