O CORPO SIGNIFICA, RESISTE E EXISTE NA LINGUAGEM DA DANÇA

Autores

  • Skarllethy Orhana da Silva Valim e Águeda Aparecida da Cruz Borges polifoniapa@gmail.com

Resumo

Neste trabalho, objetivamos fazer um estudo sobre os conceitos que circulam no imaginário em dimensão do real e da memória sobre o corpo de bailarinas. Entendemos que essa discussão pode ser importante para desestabilizar conceitos pré-estabelecidos sobre padrões corporais da dança e também fora dela, na sociedade, levando em consideração que, historicamente, o corpo é alvo de determinações estéticas que variam de acordo com a época, a cultura, as condições de produção. O corpus da pesquisa é constituído de enunciados de três bailarinas a respeito da superação a esse padrão, pois cada uma no seu corpo/linguagem marca uma diferença e resiste. Para a análise, tomamos como base teórica a Análise de Discurso de linha francesa de Michel Pêcheux, renovada e ampliada no Brasil, por Eni Orlandi e Colaboradores. Observamos como são construídos os discursos acerca do corpo dançante e até que ponto se torna aceitável/inaceitável os deslocamentos de sentido, pelo processo de resistência. Por fim, identificamos algumas regularidades enunciativas, por efeito do funcionamento ideológico que é materializado no discurso sobre/das bailarinas que compõem a materialidade linguística e significante (o próprio corpo) analisada.

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Publicado

2018-09-23

Como Citar

ÁGUEDA APARECIDA DA CRUZ BORGES, S. O. da S. V. e. O CORPO SIGNIFICA, RESISTE E EXISTE NA LINGUAGEM DA DANÇA. Polifonia, [S. l.], v. 25, n. 38.2, p. 206–234, 2018. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/7281. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Edição Comemorativa