CONTATO DE LÍNGUAS NO ESTUDO DE EMPRÉSTIMOS LINGUÍSTICOS: LÍNGUA DE SINAIS FRANCESA/LIBRAS

Autores

  • Marta Maria Covezzi e Simone de Jesus Padilha polifoniapa@gmail.com

Resumo

Este trabalho apresenta dados parciais de estudo doutoral desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem da Universidade Federal de Mato Grosso, sobre os empréstimos linguísticos da Libras, oriundos da Língua Francesa de Sinais –LSF, e da Língua Francesa Oralizada – LFO, que tem como fundamentação teórica os estudos bakhtinianos e os conceitos da Ecolinguística, em especial o de contato de línguas. Baseando-se no princípio de que “sem as bases físicas do território, não há povo e, sem os membros de um povo convivendo, não há língua” (Couto, 2007), a Ecolinguística indica que o contato de línguas ocorre no contato entre povos quando se deslocam de seus territórios. Sob esse viés, considera-se que, ao ocorrer a alteração desses meios ambientes, no deslocamento dos povos, as línguas, consequentemente, também, se modificam por meio das influências recíprocas. Conforme registros, o contato entre a LSF, a LFO e a Libras ocorreu, inicialmente, com a atuação do francês E. Huet no Collégio Nacional para Surdos-Mudos, atual INES, como professor da LSF em diálogo com os sinais utilizados pela comunidade surda brasileira. Analisamos alguns sinais da Libras reconhecidos como heranças da LSF ou da LFO, fundamentando-nos especificamente pelo contato de línguas e apresentamos a análise de alguns exemplos desses empréstimos, resultados da nossa busca de compreensão do trajeto sócio-histórico percorrido.

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Publicado

2018-09-22

Como Citar

SIMONE DE JESUS PADILHA, M. M. C. e. CONTATO DE LÍNGUAS NO ESTUDO DE EMPRÉSTIMOS LINGUÍSTICOS: LÍNGUA DE SINAIS FRANCESA/LIBRAS. Polifonia, [S. l.], v. 25, n. 38.1, p. 174–192, 2018. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/7278. Acesso em: 8 maio. 2024.

Edição

Seção

Edição Comemorativa