UNBOLIVIABLE – O DISCURSO ENDOCOLONIAL DA REVISTA ISTOÉ NO CASO DOS TORCEDORES BRASILEIROS PRESOS NA BOLÍVIA

Autores

  • Fernando Zolin Vesz fernando.vesz@blv.ifmt.edu.br
    IFMT
  • Lucielena Mendonça de Lima lucielenalima@gmail.com
    UFG
  • Flavia Braga Krauss de Vilhena flaviakrauss@hotmail.com
    UNEMAT

Resumo

Neste artigo, analisamos duas reportagens publicadas pela revista IstoÉ, no ano de 2013, que buscavam retratar o caso dos torcedores brasileiros presos na Bolívia após a morte de um adolescente boliviano durante um jogo de futebol. Nosso propósito é identificar as construções discursivas empregadas pela revista para (des)qualificar o país vizinho. Para tanto, lançamos mão das principais características do discurso colonial, tais como a dicotomia entre o familiar e o estranho, segundo Said (1978), as categorias “primitivo” versus “civilizado” e “tradicional” versus “moderno”, conforme propostas por Quijano (2011), e as generalizações, assentadas em Mills (2004), as quais nos parecem perpetuar um discurso endocolonial, que contribui, a nosso ver, apenas para a manutenção de relações de distanciamento e de não reconhecimento entre os países latino-americanos.
PALAVRAS-CHAVE: Discurso endocolonial, Bolívia, revista IstoÉ

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Publicado

2014-09-15

Como Citar

VESZ, F. Z.; LIMA, L. M. de; VILHENA, F. B. K. de. UNBOLIVIABLE – O DISCURSO ENDOCOLONIAL DA REVISTA ISTOÉ NO CASO DOS TORCEDORES BRASILEIROS PRESOS NA BOLÍVIA. Polifonia, [S. l.], v. 21, n. 29, 2014. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/1928. Acesso em: 12 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê