O TREM, A MORTE E O MENINO: O IMAGINÁRIO TRÁGICO DA MODERNIDADE NO SÉCULO XIX, SEGUNDO TAUNAY

Autores

  • Franceli Aparecida da Silva Mello aparmello@hotmail.com
    Universidade Federal de Mato Grosso
  • Gislei Martins de Souza gisleimsouza@hotmail.com

Resumo

Neste artigo investigamos como o conto “Pobre Menino!”, do Visconde de Taunay (1901), problematiza as tensões do processo constitutivo da modernidade no Brasil do século XIX. Para tanto, dialogamos com reflexões da crítica literária e da história, com o objetivo de mostrar como a narrativa encena a intersecção entre a dimensão trágica da morte e as vicissitudes dos tempos modernos no Brasil. Entendemos que o narrador, ao projetar figuras de fantasmagoria sobre a situação trágica vivida pelo pobre menino Alberto, traz à baila a descrença quanto ao ideal modernizador num país de estabilidade precária. Desta forma, a inevitabilidade da morte do menino Alberto antecipa, simbolicamente, os entraves da modernidade num país periférico e atrasado, mas que desejava entrar no compasso dos grandes centros urbanos europeus.
PALAVRAS-CHAVE: trágico e modernidade, Taunay, conto

Biografia do Autor

Franceli Aparecida da Silva Mello, Universidade Federal de Mato Grosso

Doutora em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo. Pós-doutora na área de História da Leitura,  pela  Universidade Estadual de Campinas – SP. Professora do Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem e do Curso de Graduação em Letras, Instituto de Linguagens, da Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Cuiabá-MT.

Gislei Martins de Souza

Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Mato Grosso. Professora do Instituto Federal de Mato Grosso, campus de Pontes e Lacerda-MT. Doutoranda em Letras pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita” – Assis-MT.

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Publicado

2014-02-14

Como Citar

MELLO, F. A. da S.; SOUZA, G. M. de. O TREM, A MORTE E O MENINO: O IMAGINÁRIO TRÁGICO DA MODERNIDADE NO SÉCULO XIX, SEGUNDO TAUNAY. Polifonia, [S. l.], v. 20, n. 28, 2014. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/1671. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

Dossiê