Negociações com agentes mais-que-humanos: natureza encantada e conservação de recursos
DOI:
https://doi.org/10.59621/flovet.2025.v3.n14.e2025033Palavras-chave:
Ecologia profunda; Ecologia espiritual; Mestre da caça; Patrimônio biocultural.Resumo
Povos e comunidades tradicionais, por meio de suas de suas espiritualidades, criaram crenças e práticas que desempenham papéis fundamentais na proteção e manejo de espécies da fauna, flora e funga, bem como na conservação de espaços naturais ao longo de gerações. Pretende-se apresentar, no presente trabalho, os tipos de relacionamentos que seres humanos e mais que humanos podem travar em prol da proteção da natureza. Trata-se de um estudo de caráter interdisciplinar e intercultural, que recorre a teóricos de diferentes áreas, como o filósofo Arne Naess, o etnobiólogo Chandra Prakash Kala, os antropólogos Eduardo Viveiros de Castro e Olivier Le Guen e o indígena Yanomami Davi Kopenawa (2023), para discorrer sobre as culturas que preservam a natureza encantada e relatar alianças entre seres humanos e agentes mais-que-humanos.
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