INGESTÃO DO FRUTO DO TUCUMÃ-DO-AMAZONAS (Astrocaryum aculeatum G. Mey) PROMOVE MODULAÇÃO DOS NÍVEIS DE COLESTEROL PLASMÁTICO EM RATOS

Autores

  • Adriana Cristine Mattos adrianacm@hotmail.com
  • Rafaela da Silva Oliveira rafasoliveira@gmail.com
  • Aline Alves Rezende aarezende@gmail.com
  • Renata Rosa Barbosa renatabarbosa@yahoo.com.br
  • Evellyn Ferreira Ribeiro ribeiroevellyn@gmail.com
  • Gisleive Góes da Silva Correia ggscorreia@gmail.com
  • Francisco Carlos da Silva franciscosilva@gmail.com
  • Bruna Kempfer Bassoli bruna.bassoli@ufrr.br

Resumo

Entre as espécies de palmeiras existentes na região amazônica, destaca-se o tucumã-do-amazonas (Astrocaryum aculeatum G. Mey), um fruto que apresenta um alto teor de lipídeos, dos quais 60 a 80% são ácidos graxos insaturados, entre eles os ômegas 3, 6 e 9. Além disso, o fruto apresenta fitoquímicos como os flavonoides e carotenoides. Deste modo, visando observar as atividades biológicas dos compostos presentes no fruto, foram selecionados 14 ratos Wistar machos adultos divididos em grupo controle (CO), que recebeu água e grupo tucumã-do-amazonas (TU), que recebeu a polpa do tucumã-do-amazonas na concentração de 200mg/mL. Em ambos a administração foi feita por entubação gástrica durante um período de 30 dias. Após, foi realizada a coleta de sangue da aorta abdominal para as análises bioquímicas, nas quais determinou-se por quites enzimáticos-colorimétricos os níveis plasmáticos de colesterol total, triglicerídeos e glicemia. Os dados obtidos foram analisados pelo teste t de Student. Os resultados mostraram que o colesterol total do grupo TU (45,64±4,11) apresentou uma redução significativa em relação ao grupo CO (62,7±7,86) (p<0,05), o que pode estar relacionado aos fitoquímicos e ácidos graxos insaturados presentes no fruto. No entanto, para os níveis de glicose e triglicerídeos não foram detectadas alterações significativas entre os grupos experimentais. Desse modo, conclui-se que os compostos bioativos presentes na polpa do Tucumã-do-Amazonas possuem efeitos funcionais e podem auxiliar na redução de risco de doenças cardiovasculares, de modo que seu consumo pode contribuir para a promoção da saúde na população amazônica de modo sustentável

Biografia do Autor

Adriana Cristine Mattos

Biomédica, Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA), Ji-Paraná/RO, Brasil

Rafaela da Silva Oliveira

Bióloga, Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná (UniSL), Ji-Paraná/RO, Brasil

Aline Alves Rezende

Biomédica, Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA), Ji-Paraná/RO, Brasil

Renata Rosa Barbosa

Biomédica, Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA), Ji-Paraná/RO, Brasil

Evellyn Ferreira Ribeiro

Biomédica, Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA), Ji-Paraná/RO, Brasil

Gisleive Góes da Silva Correia

Bióloga, Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA), Ji-Paraná/RO, 

Francisco Carlos da Silva

Doutor em Biologia Celular e Molecular Aplicada a Saúde (ULBRA), docente do Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná (UniSL), Ji-Paraná/RO, Brasil

Bruna Kempfer Bassoli

Doutora em ciências (USP), docente do curso de Medicina da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Boa Vista, RR – Brasil: bruna.bassoli@ufrr.br; Autor correspondente: Universidade Federal de Roraima, Av. Cap. Ene Garcês, n° 2413 - Aeroporto, Boa Vista – RR - Brasil, 69310-000, telefone: 55 (95) 3621-3146

Downloads

Publicado

2020-04-02