CULTIVO RESIDENCIAL E COMÉRCIO DE PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS NAS CIDADES DE CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE, ESTADO DE MATO GROSSO, BRASIL

Autores

  • Renata Rodrigues Paraguassu renata.paraguassu@hotmail.com
  • Millena Haenisch Schneider millenahaenisch@hotmail.com
  • Pamela Cristina Carmo Maia pamela.maia39@gmail.com
  • Juliano Bonatti juliano.bonatti@blv.ifmt.edu

Resumo

As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) tem um importante papel de auxiliar na diversificação da dieta, além das importâncias ecológica e socioeconômica. Estas são plantas que, apesar da alta contingência e fácil acesso, são pouco utilizadas ou inutilizadas. Tendo em vista estes aspectos, este estudo buscou identificar, a partir de um levantamento, as PANC comercializadas e cultivadas em residências nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, no estado de Mato Grosso. Para isso, foram coletados dados sobre o nível de conhecimento dos comerciantes e da comercialização das plantas, assim como, informações sobre a produção e o consumo das PANC em moradias. A amostragem baseou-se em entrevistas semi-estruturadas com comerciantes, em feiras populares, e com cultivadores de PANC. Dentre os resultados obtidos, destaca-se o registro de 58 espécies de PANC – 19 espécies exclusivas do comércio e 28 exclusivas no cultivo. Dentre essas, evidenciaram-se o caruru (Amaranthus deflexus), espécie espontânea encontrada, reconhecida e utilizada nas residências como alimentícia e negligenciada pelos produtores de alimentos voltados ao comércio. Ainda se identificaram diversas formas de consumo, potencialidades alimentícias ou medicinais inexploradas, tais como o uso do jatobá (Hymenaea courbaril), melão de São Caetano (Momordi cacharantia) e amora (Morus nigra) como alimentícia. Essas são utilizadas ou comercializadas somente para fins medicinais. Dessa forma pode-se apontar que, mesmo com a presença das PANC no comércio e sendo cultivadas nas moradias, há o risco do conhecimento sobre o manejo e a utilização desaparecerem pela falta de comple

Biografia do Autor

Renata Rodrigues Paraguassu

Discente do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, campus Cuiabá Bela Vista (IFMT-BLV), Cuiabá-MT.

Graduanda do curso de Ciências Biológicas (Bacharelado), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) campus Cuiabá, Cuiabá-MT.

Millena Haenisch Schneider

Discente do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, campus Cuiabá Bela Vista (IFMT-BLV), Cuiabá-MT.

Graduanda do curso de Engenharia Florestal (Bacharelado), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Cuiabá, Cuiabá-MT

Pamela Cristina Carmo Maia

Discente do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, campus Cuiabá Bela Vista (IFMT-BLV), Cuiabá-MT.

Graduanda do curso de Engenharia Florestal (Bacharelado), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Cuiabá, Cuiabá-MT. 

Juliano Bonatti

Docente (Ecologia), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, campus Cuiabá Bela Vista (IFMT-BLV), Cuiabá-MT.

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Publicado

2019-11-23