PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E SINTOMATOLOGIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM PEDIATRIA NO BRASIL: UMA BREVE REVISÃO DE LITERATURA DE 2005 A 2018

Autores

  • Tobias Rosário Serrão email@nao.informado

Resumo

O presente estudo possui como objetivo evidenciar, através das literaturas disponíveis, os fatores de risco para o desenvolvimento de LV no período pediátrico no Brasil. A metodologia empregada foi a Revisão Sistemática. Na etapa seguinte, Discussão e Resultados, após a aplicação dos critérios de inclusão, foram selecionados 06 artigos, com o período de publicação distribuídos da seguinte forma: 01 (um) 2005 (16,6%), 02 (dois) 2006 (33,3%), 01 (um) 2010 (16,6%), 01 (um) 2011 (16,6%) e 01 (um) 2016(16,6%). Segundo os estudos foi possível traçar o seguinte perfil pediátrico, abordando os seguinte aspectos: Região geográfica: Sendo a maior incidência na região Nordeste; Habitação: A maior característica é Urbana, com falta de  saneamento básico adequado e criação de animais domésticos sem os devidos cuidados, como higiene e vacinação em dia; Gênero: Masculino, unânime nos estudos, porém, não se sabe ao certo o motivo; Idade: o período compreendido de 0 a 05 anos foi onde se pôde notar a maior incidência; Manifestações clínicas: as mais recorrentes foram a desnutrição, palidez excessiva, aumento abdominal com edema, sangramento, icterícia, diarreia crônica ou persistente, infecções respiratórias, dores nos membros e articulações e alopecia; Fatores clínicos secundários ou associados: as mais comuns são esplenomegalia e hepatomelagia; Tempo de tratamento: a média ficou em 25 dias de tratamento; Letalidade: fator complexo e com variações discrepantes entre os estudos, onde a menor taxa foi de 1,11% e a maior 50%. Conclusão: A proposta do estudo em questão foi alcançada, apesar da escassez de artigos publicados, demonstrando assim que ainda faltam mais estudos voltados para questões relacionadas a LV, doença esta que pode levar a morte quando não tratada ou tratada inadequadamente. A sensibilização da população e do poder público quanto ações e novas estratégias para o combate da LV e o reconhecimento de seus sinais e sintomas de forma precoce, pode ser entendido como um árduo trabalho dos profissionais de saúde no Brasil, mas que pode levar a resultados satisfatórios.

Biografia do Autor

Tobias Rosário Serrão

Mestrando em Engenharia de Processos UFPA, Especialista em Enfermagem Neonatal e Pediátrica ESMAZ, Bacharel em Enfermagem FAPAN

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Publicado

2019-04-21