DINÂMICA PÓS-FOGO DA VEGETAÇÃO ARBÓREO-ARBUSTIVA EM CERRADO SENTIDO RESTRITO NO DISTRITO FEDERAL
Autores
Mary Naves da Silva Rios
email@nao.informado
José Carlos Sousa Silva
email@nao.informado
Maria Lúcia Meirelles
email@nao.informado
Resumo
Este trabalho teve como objetivos analisar a dinâmica da vegetação arbóreo-arbustiva em um Cerrado sentido restrito com diferentes históricos de fogo, em Planaltina (DF), de 1988 a 1994 e em 2012. Na Área 1, foram aplicadas queimadas bienais em agosto de 1988, 1990 e 1992. A Área 2 ficou protegida do fogo de 1988 até julho de 1994; em agosto houve fogo acidental. Nos monitoramentos de 1991 a 1994, foram medidas a circunferência e a altura dos indivíduos arbóreo-arbustivos que atingiam 1 metro ou mais de altura. A biomassa aérea foi estimada de 1990 a 1994 e em 2012. A formação de rebrotas foi avaliada de 1988 a 1994. Os resultados evidenciaram que a incidência de três queimadas bienais, em um período de seis anos, favoreceu a reprodução assexuada, com estímulo da formação de rebrotas, e diminuiu a biomassa aérea. Por outro lado, as queimadas bienais aumentaram a mortalidade e reduziram o recrutamento de indivíduos. O tempo de meia vida (21 e 50 anos) foi maior que o tempo de duplicação (14 e 11 anos) nas duas áreas, mas o tempo de substituição na Área 2 (30 anos) foi maior do que na Área 1 (18 anos), indicando que esta é mais dinâmica.
Biografia do Autor
Mary Naves da Silva Rios
Engenheira Florestal, Dra, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília (DF), Brasil. Endereço para correspondência: SHCGN 704, BLOCO K, CASA 29, ASA NORTE, BRASÍLIA, DF. CEP: 70.730-741.
José Carlos Sousa Silva
Biólogo, Ph.D., Pesquisador da Embrapa Cerrados, Planaltina (DF), Brasil.
Maria Lúcia Meirelles
Bióloga, Dra, Pesquisadora da Embrapa Cerrados, Planaltina (DF),