As plantas vêm sendo destaque em termos econômicos e biotecnológico, dada sua importância para as populações humanas que habitam na floresta. Nesse contexto essa pesquisa teve como objetivo realizar um estudo etnofarmacológico da espécie Copaifera langsdorffii (copaíba), dando ênfase para os estudos farmacológicos e fitoquímicos, pois foi a planta mais citada na pesquisa de Bieski (2015). Realizou-se uma busca de informações na literatura científica, em bancos de dados eletrônicos disponíveis, como Scientific Electronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Centro Especializado da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial de Saúde (Bireme) e banco de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no período de maio a junho/2016. Dada a importância de descrever seus dados etnobotânicos onde a espécie é citada para uso de mais de sessenta enfermidades (60), também foram identificar seus compostos fitoquímicos verificou-se que essa espécie vem sendo amplamente estudada onde já foram identificados os compostos ativos, como sesquiterpenos e flavonoides. Os principais compostos são rutina, quercetina-3-O-alfa-Lramnopiranosídeo, canferol 3-O-alfa-Lramnopiranosídeo, quercetina e canferol, abergamoteno, α-himachalene, β-selineno e β- cariofileno1. Além dos compostos copálico, abiético, daniellico, lambertinico, labd-7-en-15-óico, ácidos isopimarico e kaur16-en18-óico, 9.10-Dimethil-1.2 benzantracene. Dois flavonóis, 3-O-alfa ramnopiranosil-quercetina e 3-O-alfa ramnopiranosil-canferol e canferol foram isolados de extratos da folha. Estudos farmacológicos constatou-se ação antissépticos, anti-inflamatória, e antimicrobiana. Possui efeito na prevenção da doença periodontal, além de atividades antitumoral, cicatrizante e antioxidante, também foram atribuídos estudo de proteção da mucosa gástrica. O extrato hidroalcoólico de esta folha da planta tem o potencial para tratar litíase urinária, um problema que afeta 7% da população. Conclui-se que as riquezas vegetais de espécies nativas do Brasil tem demostrado um potencial econômicos, sociais e ecológicos de representativa bioprospeção, valorizando as pesquisas neste tema para subsidiar o uso sustentável da biodiversidade. Novos estudos devem ser conduzidos, baseados em ensaios biotecnológicos maior confiabilidade e aprofundamento das pesquisas com Copaifera langsdorffii.
Biografia do Autor
José Wagner Cavalcante
Bolsista de Iniciação Científica e acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Juruena (AJES), Av. Gabriel Muller, 1065, módulo 01 - Juína/MT - 78320-000 wagnerenf07@gmail.com
Vivian Cavalcante
Bolsista de Iniciação Científica, Curso de Farmácia da Faculdade do Vale do Juruena (AJES). viviangigliocavalcante@hotmail.com
Isanete Bieski
Coordenadora do Curso de Farmácia da Faculdade do Vale do Juruena (AJES). isabieski20@gmail.com