EFEITO DO INTEMPERISMO ARTIFICIAL NA RUGOSIDADE E NA COR DA MADEIRA DE CEDRO (Cedrela odorata L.) TRATADA COM UM PRODUTO DE ACABAMENTO

Autores

  • Frederico Campos Leão fredcleao@gmail.com
  • Joaquim Carlos Gonçalez goncalez@unb.br
  • Edilene Silva Ribeiro edilene.ribeiro@cnp.ifmt.edu.br
  • Roberta Santos Souza robertasantoz@gmail.com
  • Marcella Hermida de Paula marcellahermida@hotmail.com
  • Verônica Gratão Martins vgmartinsarq@gmail.com

Resumo

Este trabalho objetivou avaliar o comportamento da cor e da aspereza superficial da madeira de cedro, utilizando-se um produto de acabamento e dois diferentes grãos de lixa (220 e 280). As medidas foram realizadas antes e após a exposição ao intemperismo artificial acelerado por diferentes períodos de tempo. O trabalho foi realizado no Laboratório de Tecnologia da Madeira do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília. Foram confeccionados 25 corpos de prova de dimensões 5 cm x 8 cm x 1 cm (largura, comprimento e espessura, respectivamente), os quais foram submetidos a ensaios de rugosidade e colorimetria antes e após passarem por processo de intemperismo artificial acelerado (fotodegradação). Os tratamentos com seladora foram os que apresentaram os menores valores de rugosidade média em todos os períodos de tempo. A aplicação de lixas não alterou a rugosidade da madeira antes da exposição ao intemperismo. A utilização da seladora tornou a madeira mais escura e alterou sua cor original de Rosa para Amarelo-amarronzado antes da exposição ao intemperismo. Após o ciclo de 96 horas, os dois tratamentos com seladora sofreram variação de cor considerada muito apreciável, havendo modificação da cor de Amarelo-amarronzado para Vermelho (∆E = 28,90) e de Amarelo-amarronzado para Vermelho-escuro (∆E = 28,93). Os dois tratamentos submetidos somente à lixamento não tiveram seus parâmetros colorimétricos alterados significativamente antes do processo de intemperismo. Após o ciclo de 96 horas, os dois tratamentos sem seladora sofreram assim como a Testemunha variação de cor considerada muito apreciável, havendo modificação da cor Rosa para Amarelo-amarronzado e apresentando variação colorimétrica (∆E) igual a 13,36 e 13,74. Os resultados apresentados podem ajudar a indústria a melhorar suas estratégias de utilização da madeira de cedro frente à fotodegradação.

Biografia do Autor

Frederico Campos Leão

Graduação em Engenharia Florestal, Departamento de Engenharia Florestal, Universidade de Brasília, Brasília-DF

Joaquim Carlos Gonçalez

Professor do Departamento de Engenharia Florestal e do Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais da Universidade de Brasília, Brasília-DF

Edilene Silva Ribeiro

Professora do Departamento de Agronomia, Instituto Federal de Mato Grosso, Campo Novo do Parecis, Mato Grosso-MT

Roberta Santos Souza

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais da Universidade de Brasília, Brasília-DF

Marcella Hermida de Paula

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais da Universidade de Brasília, Brasília-DF

Verônica Gratão Martins

Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de arquitetura, Engenharia e Tecnologia/FAET, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá-MT

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Publicado

2017-04-29