AVALIAÇÃO GENÉTICO-POPULACIONAL DA DOENÇA FALCIFORME A PARTIR DE DOADORES DE SANGUE EM RONDONÓPOLIS, MATO GROSSO, BRASIL

Autores

  • Rodrigo Andrade da Silva email@nao.informado
  • Simone de Oliveira Mendes email@nao.informado
  • Mauro Osvaldo Medeiros maurosvaldo@bol.com.br
  • Sueli Maria Alves sumalves@bol.com.br

Resumo

Um dos problemas associados à transfusão de sangue são as hemoglobinopatias que constituem um grupo de doenças genéticas decorrentes de anormalidades na estrutura ou na produção da hemoglobina, molécula presente nos glóbulos vermelhos que leva oxigênio a todas as partes do corpo.  A prevalência desses casos em Rondonópolis ainda é desconhecida, assim, o objetivo desse estudo foi avaliar através dos doadores voluntários de sangue a frequência de pessoas portadoras de hemoglobinas HbSHbS, homozigotas, e de heterozigotas HbAHbS, na população de Rondonópolis/MT.  O estudo foi realizado em 16.142 doadores voluntários de sangue, entre os anos de 2010 a 2013 no Departamento de Hemoterapia do Hospital Regional de Rondonópolis "Irmã Elza Giovanella"- MT. Verificou entre os indivíduos doadores que 2,04% eram portadores de hemoglobinas HbAHbS e dentre eles 1,73% eram do grupo sanguíneo O; 2,32% do grupo A, 2,39% do grupo B e 3,36% do grupo AB. Conclui-se que a frequência de traço falciforme HbAHbS foi relativamente alta e pela diversidade racial encontrada no município, no futuro poderá ocorrer um aumento do índice de habitantes com doença, tendo em vista, a possibilidade da ocorrência de nascer 25% de  filhos com anemia falciforme HbSHbS entre casais onde ambos os cônjuges apresentem o traço falciforme HbAHbS.

Biografia do Autor

Rodrigo Andrade da Silva

Curso de Medicina – ICEN/CUR/UFMT

Simone de Oliveira Mendes

Curso de Medicina – ICEN/CUR/UFMT

Mauro Osvaldo Medeiros

Professor Doutor Departamento de Ciências biológicas – ICEN/CUR/UFMT

Sueli Maria Alves

Professor Doutor Departamento de Ciências biológicas – ICEN/CUR/UFMT

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Publicado

2016-11-09