Zea mays L. E A PRODUÇÃO DE MASSA SECA

Autores

  • Camila Pasa pasa_camila@hotmail.com
  • Maria Corette Pasa pasamc@brturbo.com.br

Resumo

Embora existam várias plantas forrageiras, anuais e perenes, que servem para a produção de silagem, Zea mays L. é uma das culturas mais utilizadas neste processo no Brasil por apresentar um bom rendimento de matéria verde, excelente qualidade de fermentação e manutenção do valor  nutritivo da massa ensilada, aliado ao baixo custo operacional de produção e uma boa aceitabilidade por parte dos animais. A preocupação em produzir alimento volumoso para os rebanhos, particularmente no período seco do ano quando as pastagens naturais tornam-se cada vez mais precárias tem aumentado a utilização da silagem, especialmente à produção de leite. O milho é a forragem mais tradicional por apresentar condições ideais para a produção de uma boa silagem, como o teor de matéria seca por ocasião da ensilagem entre 30% e 35%, mais de 3% de carboidrato solúvel na matéria original e baixo poder tampão. No passado, as tecnologias recomendadas para a produção de milho para silagem visavam basicamente à produção de massa verde, dando ênfase ao uso de cultivares de porte alto e com alta densidade de plantio. Posteriormente, a qualidade da silagem passou a ser avaliada somente através da porcentagem de grãos na matéria seca. Isto foi atribuído devido ao grande número de trabalhos desenvolvidos até a década de 1970, demonstrando que os grãos de milho são mais digestíveis do que as folhas e hastes da planta e, desta forma, aumentando-se sua proporção na silagem. A partir dos anos oitenta, vários trabalhos de pesquisas mostram que a digestibilidade da porção volumosa (colmos e folhas) também deveria ser avaliada na determinação da qualidade da cultivar a ser ensilada

Biografia do Autor

Camila Pasa

Mestre em Ciência Animal/UFMT/Cuiabá. MT.

Maria Corette Pasa

Profª. Drª. Depº. de Botânica e Ecologia/IB/UFMT. PPGCFA/UFMT. Cuiabá. MT

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