O conhecimento popular sobre as ervas medicinais foi fundamental para os estudos farmacêuticos e proporcionou benefícios para a população, que adquiriu uma alternativa em fazer uso de receitas caseiras passadas por gerações. Além de ser também uma alternativa ao uso de medicamentos industrializados que possuem custo elevado. Os jovens possuem pouco conhecimento das plantas e preferem os medicamentos convencionais. Diante desta realidade de agilidade e praticidade encontrada no público jovem, quanto a sanar suas doenças, este trabalho se propôs a investigar a utilização de plantas medicinais feita pelos alunos regularmente matriculados da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Esta pesquisa ocorreu no mês de dezembro de 2014, no campus sede da universidade, em Cuiabá. Foram aplicados questionários contendo seis perguntas. Os acadêmicos de variados cursos, na faixa etária de 18 a 24 anos, foram abordados no trânsito para almoçar e jantar. Foram entrevistados 86 jovens das áreas de Ciências da Saúde e Biológicas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Sociais, Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Humanas, que citaram a utilização de 40 espécies botânicas. De maneira geral, percebeu-se que, mesmo aqueles que nunca utilizaram plantas medicinais como fonte de tratamento, sabiam do que se tratava. Isso se deve ao fato de uma forte herança popular trazida por nossos ancestrais, principalmente pelos indígenas, que utilizavam plantas para a intervenção em doenças ou para a prevenção das mesmas.
Biografia do Autor
Caylla Roanne Pereira Mariano
Graduandos de Ciências Biológicas pela UFMT.
Emerson Marques de Souza
Graduandos de Ciências Biológicas pela UFMT.
Katherine Iasmin Lima de Souza
Graduandos de Ciências Biológicas pela UFMT.
Lindalva Cordeiro Ferreira
Graduandos de Ciências Biológicas pela UFMT.
Maria Corette Pasa
Doutora do departamento de Botânica e Ecologia. IB. UFMT