DESCARTE SUSTENTÁVEL DE MEDICAMENTOS: CUIDANDO DA SAÚDE E DO PLANETA
Resumo
O avanço tecnológico tem promovido transformações nas ciências, especialmente na saúde, com impactos significativos nas ciências farmacêuticas e na medicina. Os medicamentos desempenham um papel crucial na sociedade moderna, sendo essenciais no tratamento de doenças e na melhoria da qualidade de vida. No entanto, a prática de armazenar medicamentos em casa, conhecida como “farmácia domiciliar”, resulta em sobras de tratamentos, muitas vezes descartados de forma inadequada, o que gera problemas de saúde pública e ambientais. O descarte inadequado de medicamentos, como em lixo comum ou no esgoto, pode causar contaminação de recursos hídricos, desequilíbrio ecológico e resistência antimicrobiana, afetando tanto o meio ambiente quanto a saúde da população. Este artigo visa conscientizar sobre a importância de práticas adequadas no descarte de medicamentos, abordando os impactos para a saúde pública e o meio ambiente. A pesquisa bibliográfica, realizada entre 2014 e 2024, analisou a legislação brasileira, como a Lei 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, e comparou com boas práticas internacionais, evidenciando os avanços e desafios no Brasil. A falta de sistemas de coleta eficientes e de conscientização da população são obstáculos substanciais. O fortalecimento das políticas públicas, a educação ambiental e o uso de tecnologias são fundamentais para promover práticas sustentáveis e responsáveis no descarte de medicamentos, garantindo a preservação ambiental e o bem-estar coletivo.