IMAGENS DE AUTORRADIOGRAFIAS DOS GEIS DE AGAROSE SIMULANDO DIAGNÓSTICOS CLÍNICO-MOLECULARES QUE PODEM SER APLICADOS EM FORMA DE UM MODELO DIDÁTICO PARA CONTEXTUALIZAR A INFLUÊNCIA GENÉTICA NOS FENÓTIPOS DA VISÃO

Autores

  • Mauro Osvaldo Medeiros maurosvaldo@bol.com.br
  • Sueli Maria Alves sumalves@yahoo.com.br
  • Marcelo Teiji Kimura marcelokimura99@gmail.com

Resumo

Um dos maiores desafios enfrentados pelos professores de biologia é a dificuldade de relacionar os conteúdos com temas que atraiam a atenção dos alunos. Os avanços e mudanças no cenário social e tecnológico necessitam que os professores de biologia atualizem constantemente os seus métodos de ensino. Assim, este trabalho teve como objetivo criar subsídios para a fixação de conceitos teóricos e práticos de Genética relacionados a Biologia Molecular e de interesse da sociedade, destacando resultados de autorradiografias da reação em cadeia da polimerase (PCR) seguida de eletroforese em gel de agarose no diagnóstico clínico-molecular e sua importância para a identificação de classes genotípicas relacionadas aos fenótipos da visão. Para tal, foi aplicado uma atividade que consistiu numa simulação prática de uma análise genética para identificação molecular relacionada a autorradiografias que simulavam resultados de eletroforese em gel de agarose para a identificação de classes genotípicas relativas aos fenótipos da visão normal e miopia. Concluiu-se que que são vários os benefícios alcançados pela utilização da representação didática abordando o conteúdo sobre herança genética utilizando as imagens das autorradiografias do gel como parte experimental da investigação do exame em DNA. Ficou também evidenciado que existem três possibilidades em relação a constituição genotípica que é herdada de forma mendeliana por esses indivíduos, ou seja, sempre estão presentes no DNA: MM, Mm e mm. Portanto, indivíduos com dois alelos M, genótipo MM ou um alelo M, genótipo Mm, apresentavam o fenótipo de visão normal, enquanto os com dois alelos m (mm) apresentavam o fenótipo de miopia. E de modo geral, sendo possível reconhecer que o heterozigoto “Mm” não tem anormalidade visual, mas, está relacionado ao risco de estes gerarem crianças com a forma homozigota “mm”, e assim terem a alteração visual, tornando-se importante neste contexto o aconselhamento genético. Também foi constatado que esse tipo de recurso didático contribuiu de forma significativa no processo de ensino e aprendizagem, tornando o ensino de genética mais motivador e dinâmico, atraindo ainda mais a curiosidade e tornando os alunos mais presentes e participativos nas salas de aula.

Biografia do Autor

Mauro Osvaldo Medeiros

Professor Associado do Dep. Biologia ICEN/CUR/UFMT

Sueli Maria Alves

Professora Associada do Dep. Biologia ICEN/CUR/UFMT

Marcelo Teiji Kimura

Biólogo/UFMT/CUR/UFMT - Rondonópolis, MT

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Publicado

2024-06-19