FAMINTAS DE MANHÃ: ATIVAÇÃO DAS ARMADILHAS DE FORMIGA-LEÃO (NEUROPTERA: MYRMELEONTIDAE) É MAIOR DE MANHÃ DO QUE À TARDE

Autores

  • Caroline Yassuko Hazama Zeferini carolineyassuko@gmail.com
  • Thiago da Silva Nervo thiagonervo@gmail.com
  • Glenda Akimi Oliveira Nascimento Ota glenda.otta@gmail.com
  • Gabriela Moura Fontana gabrielamouraf3@gmail.com

Resumo

Os animais são selecionados para tomar decisões que maximizem sua aptidão, como o ganho de energia líquida. Esse princípio é descrito pela teoria do forrageamento ótimo, que teve suas primeiras aplicações no estudo das interações predador-presa. As decisões do predador na escolha de presas dependem dos custos e ganhos de energia relacionados às características das presas. Para entender quais fatores estão relacionados com a escolha de presas pelo predador, usamos como modelo as larvas de formiga-leão. Durante sua fase larval, a formiga-leão constrói armadilhas de queda cônicas no substrato, que são ativadas pela aproximação das presas. Nossos objetivos foram avaliar se a ativação das armadilhas varia no decorrer do dia, se o tamanho da presa influencia a ativação das armadilhas, e se o tamanho da presa influencia o sucesso de predação. Amostramos 38 armadilhas durante a manhã e à tarde, e utilizamos presas pequenas e grandes para avaliar a taxa de ativação da armadilha e a predação. De manhã, a frequência de ativação das armadilhas foi maior, o que pode ser explicado pelo aumento da saciedade ao longo do dia. O tamanho da presa não influenciou a ativação das armadilhas e não influenciou o sucesso de predação, como havíamos predito. Apesar da detecção da diminuição da ativação das armadilhas no decorrer do dia, outros fatores podem estar afetando a ativação das armadilhas e o sucesso de predação das larvas de formiga-leão.

Biografia do Autor

Caroline Yassuko Hazama Zeferini

Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, Universidade Federal de Goiás. Avenida Esperança s/n, Campus Samambaia, CEP 74690-600, Goiânia – GO, Brasil.

Thiago da Silva Nervo

Graduação em Ciências Biológicas, Instituto de Biociências, Universidade Federal de Mato Grosso, Brasil

Glenda Akimi Oliveira Nascimento Ota

Graduação em Ciências Biológicas, Instituto de Biociências, Universidade Federal de Mato Grosso, Brasil

Gabriela Moura Fontana

Graduação em Ciências Biológicas, Instituto de Biociências, Universidade Federal de Mato Grosso, Brasil

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Publicado

2023-12-22