AVALIAÇÃO DA COMPACTAÇÃO DO SOLO EM ÁREA DE CERRADO sensu stricto SUBMETIDO A DISTÚRBIOS POR DESMATAMENTO E TRATAMENTOS SILVICULTURAIS
Autores
Bárbara Loureiro Borges
bab.loureiro@gmail.com
Reginaldo Sérgio Pereira
reginaldosp@unb.br
Edilene Silva Ribeiro
eng.edilene@gmail.com
Geraldo Cesar Zambrzycki
alvinegro_2@hotmail.com
Maria Corette Pasa
pasamc@brturbo.com.br
Resumo
Avaliou-se a compactação do solo em uma área de cerrado sensu stricto através da resistência do solo à penetração e da densidade do solo. Para tanto, foram implantados dois tratamentos na estação experimental fazenda água limpa da UnB. O tratamento 1 referiu-se a área de Cerrado não submetido a qualquer tipo de distúrbio antrópico e o tratamento 2, o Cerrado submetido a operação de corte com motosserra e retirada da madeira. O experimento foi realizado em delineamento em blocos casualizados constituído por dois tratamentos e três blocos, sendo demarcadas em campo, seis parcelas de 20 x 50 m. Foram coletadas amostras de solo na área de estudo para a caracterização física e classificação. Os dados de densidade foram obtidos pelo método do anel volumétrico e os dados de resistência do solo á penetração por um penetrômetro de impacto dinâmico. O solo da área de estudo apresentou comportamento argiloso laterítico, altamente plástico. As camadas de solo de 20 até 40 cm de profundidade apresentaram os maiores valores de resistência á penetração do solo para os dois tratamentos, com valor máximo próximo de 4,5 MPa. Não houve discrepância acentuada entre os valores de densidade do solo (0,75 até 0,81 g/cm³). O teste F mostrou haver diferenças estatísticas entre os tratamentos, tanto para a resistência à penetração quanto para adensidade do solo, a depender da profundidade analisada e do tratamento.Palavras-chave: Cerrado, solos, compactação, motosserra.
Biografia do Autor
Bárbara Loureiro Borges
Graduação em Engenharia Florestal da UnB, Bolsista PIBIC do CNPq.
Reginaldo Sérgio Pereira
Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Florestal da UnB.
Edilene Silva Ribeiro
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais – UnB.
Geraldo Cesar Zambrzycki
Professor Auxiliar do Departamento de Engenharia de Bioprocessos – UFT.
Maria Corette Pasa
Professor Associado do Departamento de Biologia-IB e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais-PPGCFA, Universidade de Mato Grosso-UFMT.