VENENO DA Bothrops jararacussu: DA TOXICIDADE AO POTENCIAL FARMACOLÓGICO

Autores

  • Guilherme Agostinho Rodrigues guilhermeagostinho199@outlook.com
  • Richardson dos Santos Silva santosrichardson19@gmail.com
  • Glauciano Freire Batista Filho glaucianofilho@hotmail.com
  • Ingrid de Andrade Santos ingridandradesantos86@gmail.com
  • Teresinha Cabral Alves Neta teresinhacabral@edu.unifor.br
  • Guilherme Oliveira Diógenes guilhermediiogenes@gmail.com
  • Francinaldo Filho Castro Monteiro francinaldocastrof123@gmail.com
  • Luanny Raquel Araripe Lacerda luannyrlacerda@gmail.com
  • Igor Gomes de Araújo igorg.araujo7@gmail.com
  • Arlandia Cristina Lima Nobre de Morais arlandia@unifor.br

Resumo

A Jararacuçu (Bothrops jararacussu) é uma víbora bastante venenosa e perigosa, sendo a 2ª maior serpente peçonhenta do Brasil. O presente estudo tem como objetivo, realizar uma revisão sistemática sobre o mecanismo tóxico, manifestações clínicas e o potencial farmacológico do veneno da Bothrops jararacussu. Trata-se de um estudo de caráter descritivo, de revisão sistemática. Realizado no período de março a maio de 2022, utilizando-se as bases de dados SCIELO e PUBMED. As palavras chaves para busca foram: Bothrops jararacussu e jararacuçu. Incluídos artigos publicados em 2018 a 2022, nos idiomas português e inglês e excluídos artigos repetidos, preprint e que não tinham correlação. Após a seleção dos artigos as informações foram organizadas em tabelas. No presente estudo foram incluídos 14 artigos. Os artigos demonstram potenciais farmacológicos de substâncias isoladas do veneno da B. jararacussu. O veneno de serpentes envolve uma complexa mistura de substâncias orgânicas e inorgânicas. Nas espécies de jararacas, especificamente, tem-se mais de 20 peptídeos e proteínas farmacologicamente ativos e envolvidos nos sintomas tóxicos de acidentes com esses animais. Em estudos foram observadas atividades farmacológicas das substâncias isoladas do veneno da B. jararacussu. Concluímos que substâncias presentes no veneno da espécie Bothrops jararacussu apresentam potencial farmacológico para o tratamento de diversas doenças, entre elas, alguns tipos celulares de cânceres, atividade antileishmania, antimicrobiana e candidata ao tratamento para o combate a COVID-19.

Biografia do Autor

  • Guilherme Agostinho Rodrigues

    Graduando em Farmácia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Membro do Grupo de Estudos em Toxicologia

  • Richardson dos Santos Silva

    Graduando em Farmácia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Membro do Grupo de Estudos em Toxicologia

  • Glauciano Freire Batista Filho

    Graduando em Farmácia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Membro do Grupo de Estudos em Toxicologia

  • Ingrid de Andrade Santos

    Graduanda em Farmácia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Membro do Grupo de Estudos em Toxicologia

  • Teresinha Cabral Alves Neta

    Graduanda em Farmácia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Membro do Grupo de Estudos em Toxicologia

  • Guilherme Oliveira Diógenes

    Graduando em Farmácia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Membro do Grupo de Estudos em Toxicologia

  • Francinaldo Filho Castro Monteiro

    Graduando em Farmácia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Membro do Grupo de Estudos em Toxicologia

  • Luanny Raquel Araripe Lacerda

    Graduanda em Farmácia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Membro do Grupo de Estudos em Toxicologia

  • Igor Gomes de Araújo

    Farmacêutico pela UNIFOR. Doutorando em Biotecnologia em Saúde pela Universidade Estadual do Ceará (UECE/RENORBIO). Orientador GETox-UNIFOR.

  • Arlandia Cristina Lima Nobre de Morais

    Farmacêutica pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre e Doutora em Farmacologia pela UFC. Orientadora GETox-UNIFOR. Docente do curso de Farmácia da UNIFOR. Fortaleza, Ceará.

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Publicado

2022-12-30