ATIVIDADE DE VOO DE MARIPOSAS ARCTIINI (LEPIDOPTERA, EREBIDAE, ARCTIINAE) NO PARQUE NACIONAL DA AMAZÔNIA

Autores

  • José Augusto Teston eston@gmail.com

Resumo

O estudo avaliou a atividade de voo de mariposas Arctiini com armadilhas luminosas no Parque Nacional da Amazônia (PARNA da Amazônia) em Itaituba, Pará, durante 16 noites de coleta, sendo 8 na estação seca e 8 na chuvosa. Fez-se análises da composição de espécies e, correlação, regressão simples e análises circulares, utilizando dados de riqueza (S) e abundância (N) coletadas em cada intervalo de horário das 19h às 06h. Foram capturados 804 indivíduos de 190 espécies, com representantes das seis subtribos. A maioria das espécies ocorreram em mais de um horário (60%) quando considerado todo o período. Na estação seca 86 espécies (53,4%), ocorreram em somente um horário e na chuvosa 66 (64,7%). As maiores riquezas foram as 19h (S= 40) na estação seca e as 4h (S= 29) na chuvosa e, as maiores abundância foram as 21h (N= 58) na seca e as 3h (N= 55) na chuvosa. As análises revelaram que para se obter a melhor composição de espécies deve-se coletar durante toda a noite, já se o intuito for obter um panorama da riqueza e abundância basta coletar no início da noite (19h - 23h) na estação seca e na madrugada (2h - 5h) na chuvosa. Os resultados da correlação e da regressão indicaram que somente a riqueza de Arctiini capturadas por hora, durante a estação seca, foi influenciada pela temperatura e umidade relativa.

Biografia do Autor

José Augusto Teston

Doutor em Biociências (Zoologia), Professor da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Instituto de Ciências da Educação (ICED) – Laboratório de Estudos de Lepidópteros Neotropicais (LELN). Rua Vera Paz s/n, CEP 68040-255, Santarém – PA, Brasil.

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Publicado

2021-12-20