LEVANTAMENTO DE MACROFUNGOS NA RESERVA NATURAL DE PALMARI, ATALAIA DO NORTE, AMAZONAS, BRASIL

Autores

  • Alexsander da Silva Patrício email@nao.informado
  • Anita Yris Garcia Mendoza email@nao.informado
  • Felipe Sant’ Anna Cavalcante email@nao.informado
  • Vandreza Souza dos Santos email@nao.informado
  • Renato Abreu Lima renatoal@ufam.edu.br

Resumo

A diversidade de fungos ainda é algo a ser explorado nas regiões de trópicos e principalmente em regiões de mata nativa da América do Sul, em especial a Amazônia. Sabe-se que esse estudo é considerado recente pela independência do Reino, em seu desligamento com os vegetais. Mesmo quando um fungo é conhecido pela ciência, sua biologia, frequentemente, não é compreendida; e, quando essa é parcialmente compreendida, o seu valor ecológico não é plenamente explorado. Devido a esse fator o objetivo desse trabalho foi realizar um levantamento das espécies de fungos encontradas na Reserva Natural de Palmari – Atalaia do Norte e contribuir com mais estudos voltados a esses seres, pois se sabe que há uma certa carência de estudos sobre eles. A pesquisa de campo foi realizada em janeiro de 2021, nas trilhas que foram trabalhadas foi utilizado transectos para demarcar as áreas de possíveis macrofungos. Foram encontradas 24 espécies, sendo as mais encontradas foram: Mycena vulgaris, Marasmius cf. helvoloides, Auricularia auricula e Polyporus grammo cephalus, divididas em 18 famílias com maior ocorrência na ordem Polyporales. Obteve resultados positivos, pois a reserva apresenta uma grande quantidade de substratos em decomposição, além de partes com grande umidade, possibilitando assim encontrar uma quantidade excessiva de macrofungos. O fato deste estudo realizado na Reserva Natural de Palmari revela diversas novas ocorrências para a região do Alto Solimões, pois demonstra a necessidade de estudos taxonômicos intensivos e mais específicos em diversas áreas do interior amazonense, para se conhecer a real diversidade de fungos macroscópicos da região.

Biografia do Autor

Alexsander da Silva Patrício

Curso de licenciatura plena em Ciências: Biologia e Química do Instituto de Natureza e Cultura (INC) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Benjamin Constant-AM, Brasil.

Anita Yris Garcia Mendoza

Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá-AM, Brasil.

Felipe Sant’ Anna Cavalcante

Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá-AM, Brasil

Vandreza Souza dos Santos

Curso de licenciatura plena em Ciências: Biologia e Química do Instituto de Natureza e Cultura (INC) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Benjamin Constant-AM, Brasil.

Renato Abreu Lima

Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá-AM, Brasil.

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Publicado

2021-11-19