AVALIAÇÃO DE TÉCNICAS NUCLEADORAS EM UMA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO PLANALTO SERRANO

Autores

  • Juliane Dalpizzol judpizzol@gmail.com
  • Daniele Lourenço Souza Vicente danielelourencosouza@gmail.com
  • Laryssa Demétrio laryssa.demetrio@gmail.com
  • Mariana de Moraes Goulart marianamoraesgoulart@gmail.com
  • Marina Gabriela Cardoso de Aquino marinaacardosoo@gmail.com
  • Guilherme Fockink guilhermefockink@gmail.com
  • Maria Raquel Kanieski raquel.kanieski@udesc.br

Resumo

Área de preservação permanente (APP) é definida como uma área protegida que deve ser coberta por vegetação nativa. Essas áreas têm sofrido grande devastação devido à ocupação antrópica, necessitando de intervenção para serem recuperadas. A nucleação é um tipo de recuperação menos onerosa, podendo ser constituída de diversas técnicas, formando microhabitats. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo implantar e avaliar técnicas de nucleação em uma área de preservação permanente na Fazenda Experimental do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV-UDESC), na cidade de Lages-SC. Foram implantados núcleos no mês de maio de 2019, em áreas distintas, sendo 19 núcleos de espécies arbóreas nativas, com um total de 154 mudas das espécies Araucaria angustifolia, Eugenia pyriformis, Gymnanthes klotzschiana, Schinus terebinthifolius, Schinus molle, Schinus lentiscifolius, Acca selowiana, Handroanthus heptaphyllus, Eugenia involucrata, Podocarpus lambertii, Maytenus ilicifolia, Cedrela fissilis e Zanthoxylum kleinii, além de núcleos de transposição de galharias e poleiros artificiais. As avaliações foram realizadas no mês de julho, agosto e setembro, em que foi medido o diâmetro do colo e altura das mudas para verificar a diferença no crescimento em altura e diâmetro nos diferentes núcleos, além da avaliação da sobrevivência. Os dados de incremento foram analisados quanto a Correlação de Pearson, com parâmetros climáticos. De acordo com o teste de Tukey (p<0,05), por meio do software Sisvar, verificou-se que houve diferença significativa no crescimento e porcentagem de sobrevivência das espécies entre os núcleos. As espécies que tiveram maiores destaque em diâmetro foram A. selowiana, H. heptaphyllus, M. ilicifolia e em altura foram A. selowiana, E. pyriformis e M. ilicifolia. Para porcentagem de sobrevivência não houve diferença significativa entre sete espécies avaliadas, havendo 100% de sobrevivência. Correlações das variáveis com parâmetros climáticos, demonstraram que o crescimento em diâmetro e altura está relacionado às condições meteorológicas.

Biografia do Autor

Juliane Dalpizzol

Engenheira Florestal, UESC, Lages-SC.

Daniele Lourenço Souza Vicente

Engenheira Florestal, UESC, Lages-SC

Laryssa Demétrio

Acadêmica em Engenharia Florestal, UESC, Lages-SC.

Mariana de Moraes Goulart

Acadêmica em Engenharia Florestal, UESC, Lages-SC

Marina Gabriela Cardoso de Aquino

Mestranda em Engenharia Florestal, UESC, Lages-SC.

Guilherme Fockink

Mestre em Engenharia Florestal, UESC, Lages-SC

Maria Raquel Kanieski

Docente no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, UESC, Lages-SC.

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Publicado

2021-06-11