COMPETIÇÃO EM Drosophila. II. VARIAÇÕES NAS FREQUÊNCIAS DE GENES

Autores

  • Muracy Bélo naotem@naotem.com.br
    Depto. Biologia Aplicada à Agropecuária, Câmpus de Jaboticabal. FCAV – UNESP.
  • Natália Vinhal Grupioni naotem@naotem.com.br
  • José Carlos Barbosa naotem@naotem.com.br

Resumo

Resultados de análises eletroforéticas para isoenzimas esterásicas foram realizadas em populações que passaram por um processo competitivo por 12 semanas, com uma só espécie (populações unitárias), ou com duas espécies (populações mistas) e em moscas das duas espécies do estoque (populações-controle). O conjunto das esterases em D. hydei é de 10 proteínas, distribuídas em 6 grupos; em D. immigrans, as esterases estão constituídas por 16 tipos de proteínas, distribuídas em 9 grupos. Os resultados mostraram diferenças significativas nas frequências das bandas (genes) entre os tipos de populações. Em relação à população-controle, algumas bandas aumentaram nos indivíduos que passaram pelo processo competitivo. Em D. immigrans, foi possível detectar isoenzimas específicas que foram selecionadas nas populações unitárias e nas populações mistas. Após o período competitivo, nas populações mistas de D. hydei, apenas um tipo de isoenzima diminuiu, em relação à frequência apresentada na população-controle. Em D. immigrans, este processo de diminuição também ocorreu, após o período competitivo em dois tipos de isoenzimas. Os resultados mostraram que as populações que passaram pelo processo competitivo, apresentaram maior diversidade genética para as isoenzimas esterásicas, principalmente nas populações unitárias, nas duas espécies, em relação às respectivas populações-controle.

Biografia do Autor

Natália Vinhal Grupioni

Aluna de Pós-graduação em Genética e Melhoramento Animal, Câmpus de Jaboticabal. FCAV – UNESP.

José Carlos Barbosa

Depto. de Ciências Exatas, Câmpus de Jaboticabal. FCAV – UNESP.

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