DETERMINAÇÃO DE CONTAMINANTES EMERGENTES NO RIO LONTRA (SALTO DO LONTRA – PARANÁ)

Autores

  • Pamela Koerich email@nao.informado
  • Italo Kael Gilson kael.gilson1988@gmail.com
  • Marcos Geraldo Vieira email@nao.informado
  • Sergiane Caldas Barbosa email@nao.informado
  • Marina Raisa Vilela da Silva email@nao.informado
  • Ednei Gilberto Primel email@nao.informado
  • André Luiz Radunz email@nao.informado
  • Liziara da Costa Cabrera email@nao.informado

Resumo

Hoje a química ambiental tem chamado a atenção para um novo modo de contaminação denominado contaminação emergente, que se define por substâncias proveniente da excreção e/ou descarte inadequado de medicamentos, produtos de cuidados pessoais e agroquímico. Esses compostos são detectados nas matrizes aquáticas em concentrações extremamente baixas  mas, podem desempenhar disfunções indesejável aos organismos expostos. Ressalta-se que o monitoramento desses compostos não é regulamentado pela legislação. Desta forma, esse trabalho aborda uma pesquisa sobre contaminantes emergentes no Rio Lontra, localizado Salto do Lontra-PR, tendo como objetivo obter um parecer da contaminação das águas nessa região, propondo ações mitigadoras junto à comunidade local. Para o desenvolvimento da pesquisa foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a contaminação de medicamentos em matrizes aquáticas e análise da água pela técnica proposta por CALDAS, et. al., 2013, que compreende o preparo da amostra por SPE (Extração em fase sólida, do inglês Solid Phase Extraction) e determinação por cromatografia líquida acoplado à espectrometria de massas (LC-MS/MS, do inglês Liquid chromatography-mass spectrometric in tandem). Foram realizadas duas amostragens (agosto e outubro) em três pontos, sendo dois no Rio e um na água da torneira. Dos 18 fármacos e produtos de cuidados pessoais abordados nesse método, 9 (Benzofenona, cafeína, carbamazepina, diclofenaco sódico, mebendazol, metilparabeno, propilparabeno, triclocarban e triclosan) foram detectados na primeira amostragem e 7 (avobenzona, benzofenona, cafeína, carbamazepina, metilparabeno, propilparabeno e triclocarban) na segunda, confirmando a contaminação emergente nesse ambiente. Esses dados servirão de base às autoridades locais para futuras ações mitigadoras.

Biografia do Autor

Pamela Koerich

Graduada em Quimica Licenciatura – Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS: Campus Realeza/PR

Italo Kael Gilson

Graduando em Agronomia – Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS: Campus Cerro Larogo/RS *Autor para correspondência: kael.gilson1988@gmail.com

Marcos Geraldo Vieira

Tecnico em Quimica – Instituto Federal do Mato Grosso do Sul – IFMS: Campus Ponta Porã/MS

Sergiane Caldas Barbosa

Tecnica em Quimica – Universidade Federal de Rio Grande – FURG: Campus Rio Grande/RS

Marina Raisa Vilela da Silva

Graduanda em Engenharia Sanitaria e Ambiental – UFFS: Campus Cerro Largo/RS

Ednei Gilberto Primel

Professor Doutor em Quimica Analitica – Universidade Federal de Rio Grande – FURG: Campus Rio Grande/RS

André Luiz Radunz

Professor Doutor em Agronomia – Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS: Campus Chapecó/SC

Liziara da Costa Cabrera

Professora Doutora em Quimica Analitica –UFFS: Campus Cerro Largo/RS

Downloads

Publicado

2021-03-04