POTENCIAL DE USO DE ESPÉCIES VEGETAIS DE ÁREAS DE DUNAS EM SÃO LUÍS, MARANHÃO, BRASIL

Autores

  • Luana Mendes Carvalho email@nao.informado
  • Camila dos S. Pires email@nao.informado
  • Catherine R. Santos email@nao.informado
  • Gabriela dos S. Amorim email@nao.informado
  • Marlla Maria Arouche email@nao.informado
  • Maria Carolina de Abreu email@nao.informado
  • Eduardo Bezerra de Almeida Jr ebaj25@yahoo.com.br

Resumo

O avanço das cidades em todo litoral brasileiro tem aumentado a ameaça aos ecossistemas costeiros, fazendo-se necessários estudos florísticos para obter-se conhecimento da diversidade de determinadas áreas. Esses estudos, ultimamente, estão sendo associados à etnobiologia ampliando o conhecimento e as estratégias usadas pelos humanos e suas relações com os recursos biológicos. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo foi indicar as formas de uso e nome popular das espécies vegetais de áreas de dunas do litoral da Ilha do Maranhão a fim de compilar essas informações como forma de documentar quais espécies de dunas podem ser utilizadas pela população. O levantamento das espécies vegetais foi realizado em três áreas de dunas situadas na Ilha do Maranhão, São Luís. A lista de espécies da Praia de São Marcos foi compilada com base no estudo florístico publicado e as espécies das praias de Caolho e Calhau foram compiladas no banco de dados do INCT e das exsicatas do Herbário MAR. A classificação quanto às formas de uso e os nomes populares foi realizada com base em consultas bibliográficas. Para as três áreas foram compiladas 148 espécies, 114 gêneros e 48 famílias. Foram categorizadas seis categorias de uso: medicinal, alimentícia, ornamental, madeireira, artesanal e ritualística. As partes da planta mais utilizadas para diferentes fins foram folhas, caule, raiz e fruto. O estudo destacou a importância dos conhecimentos tradicionais, pontuando a necessidade de conduzir esse conhecimento para o meio cientifico com responsabilidade, ampliando assim as possibilidades de pesquisas.

Biografia do Autor

Luana Mendes Carvalho

Bióloga.

Camila dos S. Pires

Mestranda em Botânica Tropical UFRA e Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Belém, Pará.

Catherine R. Santos

Mestranda em Botânica Tropical UFRA e Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Belém, Pará.

Gabriela dos S. Amorim

Mestranda em Biologia Vegetal (Universidade Federal de Pernambuco).

Marlla Maria Arouche

Mestranda em Biodiversidade e Conservação (Universidade Federal do Maranhão).

Maria Carolina de Abreu

Professora Universidade Federal do Piauí.

Eduardo Bezerra de Almeida Jr

Professor Adjunto IV. Departamento de Biologia (Universidade Federal do Maranhão). *Autor para correspondência: ebaj25@yahoo.com.br

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Publicado

2020-10-17