ESTUDO FITOQUÍMICO, ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E TÓXICA DA CASCA DA Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan
Resumo
Apesar das plantas medicinais já fazerem parte da cultura popular, nas últimas décadas o interesse pela Fitoterapia teve um aumento considerável entre usuários, serviços de saúde e principalmente pelos pesquisadores da área de farmacobotânica e produtos naturais. No Norte de Minas Gerais, uma planta que tem sido muito utiliza na medicina popular devido à suas propriedades farmacológicas é a Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan, popularmente conhecida como “angico”, o que tem despertado o interesse na realização de estudos com essa planta. Diante desse cenário, o presente estudo objetivou caracterizar o perfil fitoquímico e avaliar a atividade antioxidante e tóxica da casca da Anadenanthera colubrina. Trata-se de um estudo com objetivos descritivos e com procedimentos experimentais. O material vegetal foi coletado na região do município de Jaíba, Norte de Minas. Foi obtido o extrato da casca sobre maceração exaustiva, posteriormente se realizou os testes fitoquímicos, onde através destes foram detectados a presença de: taninos, alcaloides e saponinas. A atividade antioxidante foi avaliada espectrofotometricamente pela medida da capacidade dos extratos particionados em reduzir o radical livre 2,2- difenil-1-picril-hidrazila – DPPH, onde foi possível observar que a medida que aumenta a concentração do extrato, aumenta também a sua capacidade antioxidante, sendo que a concentração eficiente (CE50) foi de aproximadamente 20,0 µg/mL. Entretanto, ao avaliar a toxicidade frente a Artemia salina, o extrato revelou um elevado grau de toxicidade, o que sugere a necessidade de novos estudos para avaliar de forma isolada os compostos da planta.