Análise financeira da extração e beneficiamento de resíduos florestais pós-colheita na floresta nacional do tapajós

Autores

  • Renato Bezerra da Silva Ribeiro renato.ribeiro@ufopa.edu.br
    Universidade Federal do Oeste do Pará
  • João Ricardo Vasconcellos Gama jrvgama@gmail.com
    Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Agostinho Lopes de Souza alsouzaal@gmail.com
    Universidade Federal de Viçosa
  • Darlison Fernandes Carvalho de Andrade darlisonicmbio@gmail.com
    Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

DOI:

10.34062/afs.v6i2.5621

Palavras-chave:

Madeira serrada, Agregação de valor, Manejo florestal comunitário

Resumo

O objetivo do estudo foi identificar e analisar os custos e as receitas estimadas na extração e beneficiamento de resíduos florestais pós-colheita na Flona Tapajós. Os dados foram da Área de Manejo Florestal da COOMFLONA, Unidade de Produção Anual 7 (UPA 7). Foram extraídos e beneficiados os resíduos de 11 espécies comerciais com uso em movelaria e na construção civil. As etapas envolvidas foram: localização e preparação, operação de arraste, operações de pátio, beneficiamento e transporte/armazenamento da madeira serrada. Os dados dos custos reais e estimados com a previsão de encargos sociais e trabalhistas e as receitas estimadas, considerando os preços de madeira serrada no mercado formal e no mercado informal praticados na cidade de Santarém, assim como o preço de venda na forma de dormentes, foram avaliados em 8 cenários de rentabilidade. Foi extraído 260,7036 m³ de resíduos e deste, 157,6402 m³ foram beneficiados, gerando 84,1005 m³ de madeira serrada (53% de rendimento). Cinco cenários avaliados tiveram lucro, sendo que as melhores opções indicaram uso múltiplo com dormentes e madeira serrada para produção em movelaria. O cenário que envolveu todos os direitos trabalhistas aos manejadores foi o que apresentou melhor forma de remuneração e a receita estimada agregou valor a madeira beneficiada dos resíduos.

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Publicado

2019-07-26