Forma do fuste de árvores de Tectona grandis em diferentes espaçamentos
DOI:
10.34062/afs.v3i3.3668Palavras-chave:
Teca, Afilamento, Densidade de plantio, Identidade de modelos.Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do espaçamento de plantio na forma do fuste de árvores de Tectona grandis. Os dados foram obtidos de um experimento com teca composto por quatro espaçamentos de plantio sendo: 3×2 m, 4×2 m, 5×2 m e 6×2 m. Aos 15 anos de idade foram abatidas e cubadas 30 árvores por espaçamento que compuseram a base de ajuste do modelo polinomial de grau 5, proposto por Schöepfer (1966). O Modelo foi ajustado por espaçamento, resultando em quatro equações diferentes, que foram avaliadas por meio de indicadores estatísticos e analises gráficas de resíduos. Para verificar se há igualdade entre a forma dos fustes, foi aplicado testes de identidade de modelos. Independentemente do espaçamento de plantio, o modelo utilizado propiciou estimativas precisas dos diâmetros com casca ao longo do fuste nos quatro espaçamentos. Os resultados do teste de identidade de modelos indicaram que o perfil do fuste das árvores dos espaçamentos 3×2 m e 4×2 m pode ser expresso pela mesma equação de afilamento. Conclui-se ainda que espaçamentos menores apresentaram árvores mais cilíndricas em relação aos espaçamentos maiores.