Estudo Comparativo da Qualidade da Água em Diferentes Estações da Bacia Hidrográfica do Rio Gregório, São Paulo, Brasil

Autores

  • Danielly de Oliveira Fornaziero daniellyoliveira@estudante.ufscar.br
    ufscar
  • João Ânderson Fulan joaofulan@ufscar.br
    Universidade Federal de São Carlos
  • Jhony Vendruscolo jhony@unir.br
    Universidade Federal de Rondônia

DOI:

10.34062/afs.v11i2.15691

Resumo

O objetivo deste estudo foi monitorar a qualidade da água no rio Gregório, São Carlos, São Paulo, durante as estações seca e chuvosa, utilizando métodos tradicionais, como análises físicas e químicas da água e indicadores biológicos. Seis pontos de amostragem foram monitorados, variando desde o local mais próximo da nascente do rio até sua confluência com o Rio Monjolinho. Parâmetros físicos e químicos da água (temperatura da superfície da água, oxigênio dissolvido, pH e condutividade) foram medidos usando uma sonda multiparâmetro. A distância entre os pontos foi determinada de acordo com o acesso ao local: de P1 a P2 (1328 m), de P2 a P3 (1278 m), de P3 a P4 (201 m), de P4 a P5 (820 m) e, finalmente, de P5 a P6 (1814 m). O índice biótico usado em conjunto com as variáveis ambientais foi o Biological Monitoring Working Party (BMWP), um índice qualitativo que utiliza macroinvertebrados bentônicos para classificar a qualidade da água. Ceratopogonidae, Chironomidae, Chironomus, Enchytraeidae, Hirudinea e Naididae foram registrados em P1, P2 e P6 durante as estações seca e chuvosa. Neste estudo, especialmente em P6, observou-se que, apesar da maior concentração de oxigênio dissolvido em comparação com os outros locais analisados, o que indicaria boa qualidade da água, o BMWP indicou que o local apresentou uma qualidade da água fortemente poluída, sugerindo que fatores ambientais devem estar associados aos indicadores biológicos. Concluiu-se que o uso de indicadores biológicos juntamente com dados ambientais proporcionou uma compreensão mais confiável da qualidade da água.

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Publicado

2024-07-02