Evolução temporal do desmatamento na Bacia Do Rio Xingu entre 2008 a 2020

Autores

  • Antonio Henrique Cordeiro Ramalho henriqueramalho14@gmail.com
    Universidade Federal do Espírito Santo
  • Fernanda Dalfiôr Maffioletti fernandamaffioletti040@gmail.com
    Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Ciências Florestais e da Madeira, Centro de Ciências Agrárias e Engenharias
  • Leonardo Duarte Biazatti leo-biazatti@live.com
    2Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Ciências Florestais e da Madeira, Centro de Ciências Agrárias e Engenharias
  • Gabriel Severo Carvalho gabriel.carvalho.67@edu.ufes.br
    Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Ciências Florestais e da Madeira, Centro de Ciências Agrárias e Engenharias
  • Marcos Antoni Antoni Pinheiro da Silva marcos.pinheiro@unifesspa.edu.br
    Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará– Instituto de Estudos do Xingu, Faculdade de Ciências Agrárias
  • Kassiel Trajano da Luz kassiel.trajano@unifesspa.edu.br
    Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará– Instituto de Estudos do Xingu, Faculdade de Ciências Agrárias
  • Janismara Pereira Amorim janismaraamorim@unifesspa.edu.br
    Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará– Instituto de Estudos do Xingu, Faculdade de Ciências Agrárias
  • Eduardo Teixeira Neto eduneto19@unifesspa.edu.br
    Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará– Instituto de Estudos do Xingu, Faculdade de Ciências Agrárias
  • Marcello Matos dos Santos marcello.matos@unifesspa.edu.br
    Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará– Instituto de Estudos do Xingu, Faculdade de Ciências Agrárias

DOI:

10.34062/afs.v11i1.15658

Resumo

As atividades antrópicas, como o desmatamento, alteram os padrões de cobertura do solo em bacias hidrográficas, afetando a segurança alimentar e sanitária da população. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi elaborar uma análise quantitativa da evolução temporal do desmatamento na Bacia do Rio Xingu, entre os anos de 2008 e 2020. Para isso, a metodologia foi disposta nas seguintes etapas: i) elaboração do banco de dados (limites da Bacia do Rio Xingu, áreas desmatadas e uso e cobertura da terra); ii) pré-processamento dos dados; iii) análise da evolução temporal do desmatamento; e iv) análise quantitativa da alteração da cobertura do solo nas áreas desmatadas. Os resultados evidenciaram que o desmatamento não apresentou um comportamento padronizado, em função da grande proporção de áreas desmatadas em 2008 e da redução abrupta em 2012. Os desmatamentos de 2012, 2016 e 2020 resultaram em conversão de floresta nativa em pastagem maior do que a regeneração dessas áreas. Assim, conclui-se que 2008 foi o ano com maior taxa de desmatamento, em função da alta no preço da soja e que 2012 foi o ano com menores índices em razão das políticas ambientais aplicadas, evidenciando a relação entre as políticas ambientais e a sazonalidade dos preços das commodities com as taxas de desmatamento. Concluiu-se, que o principal destino das áreas desmatadas tem sido a pastagem para a pecuária e que uma solução viável para identificar e punir os infratores, bem como apoiar os pequenos produtores e recuperar áreas pelos desmatamentos é a regularização fundiária.

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Publicado

2024-06-12