Características hidrogeomorfométricas e da cobertura do solo da microbacia Rio Caranguejo, Amazônia Ocidental, Brasil

Autores

  • Janderson Alves dos Santos santos.forests@gmail.com
    Universidade Federal de Rondônia
  • Eduardo Candido Franco Rosell edyrosell@unir.br
    Universidade Federal de Rondônia
  • Emanuel Maia emanuel@unir.br
    Universidade Federal de Rondônia
  • João Ânderson Fulan joaofulan@gmail.com
    Universidade Federal de São Carlos
  • João Batista Belarmino Rodrigues joao.rodrigues@ifpa.edu.br
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
  • Emmanoella Costa Guaraná Araujo emmanoella.araujo@unir.br
    Universidade Federal de Rondônia
  • Jhony Vendruscolo jhony@unir.br
    Universidade Federal de Rondônia

DOI:

10.34062/afs.v10i2.15159

Resumo

É essencial planejar a gestão dos recursos naturais para o desenvolvimento sustentável na região amazônica tendo como base as informações das características da paisagem. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo disponibilizar informações topográficas, geométricas e hidrográficas, e da cobertura do solo da microbacia Rio Caranguejo. Estas informações foram obtidas por meio de equações e sensoriamento remoto, utilizando os softwares QGIS 2.10.1, TrackMaker e Google Earth, imagens altimétricas registradas pelo satélite ALOS (sensor Palsar). A microbacia tem área de 7,85 km2, perímetro de 19,26 km, forma alongada, baixa suscetibilidade a enchentes, altitudes de 207 a 254 m, predominância de relevo suave ondulado (67,39%), 68,03% da área apta a extremamente apta a mecanização agrícola e com baixa influência na propagação de incêndios, rede de drenagem com padrão dendrítico, 3ª ordem de drenagem, baixa densidade de nascentes, média densidade de drenagem, coeficiente de manutenção de 1.062,2 m2 m-1, baixo tempo de concentração. A microbacia do rio Caranguejo tem 82,29% de sua área total ocupada pelo sistema agropecuário, no entanto, recomenda-se práticas de manejo conservacionistas do solo e da água, para reduzir o impacto destes sistemas nos recursos naturais da mesma. Também são recomendados estudos sobre a distribuição espacial da vegetação nativa por estabelecimento agropecuário privado, para se avaliar a situação das reservas legais.

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Publicado

2023-07-25