Produção e viabilidade econômica de povoamentos de Eucalyptus dunnii em diferentes regimes de manejo
DOI:
10.34062/afs.v11i2.14896Resumo
Analisar a produção volumétrica, número de toras e a viabilidade econômica de povoamentos de Eucalyptus dunnii sob diferentes condições de manejo, considerando multiprodutos. Os povoamentos se localizam em Fernandes Pinheiro, Paraná, Brasil e possuem uma área total de 2,26 ha, fragmentado em três estratos: A (8 anos regime de talhadia), B (com 9 anos regime de condução com dois desbastes) e C (com 7 anos regime de condução com um desbaste). Por censo, obtiveram-se os diâmetros de todas as árvores e alturas de 110 árvores. A altura total das demais árvores foi obtida pela relação hipsométrica. O volume foi obtido por uma função de afilamento. Para a análise econômica comparando os três estratos foram avaliados o valor periódico equivalente (VPE) e a taxa interna de retorno (TIR) considerando uma taxa de juros de 8%. As estimativas de volume comercial variaram de 156,61 a 375,53 m³ ha-1. O estrato A obteve maior quantidade de toras, em sua maioria para energia, o estrato B gerou maior quantidade de toras e o estrato C obteve um equilíbrio entre as classes de sortimento, tanto para volume quanto para número de toras. Para análise econômica, o VPE variou de R$ 196,16 a R$ 1.255,79 ha ano-1 e a TIR variou de 12,35% a.a. (estrato A) a 21,35% a.a. (estrato C), com base em uma taxa minima de atratividade de 8%. Concluiu-se que a condição de manejo do estrato C resultou em maior rendimento econômico, com seu produto destinado em sua maior parte para Serraria 1.