Focos de calor e desempenho de índices de perigo de incêndios no período de 2017 a 2021 em Jataí – Goiás

Autores

  • Daniela Pereira Dias danieladias@ufj.edu.br
    Universidade Federal de Jataí
  • Thomas Rieth Corrêa thomasrieth@discente.ufj.edu.br
    Universidade Federal de Jataí

DOI:

10.34062/afs.v10i3.14476

Resumo

O bom desempenho de um índice de perigo de incêndios florestais pode ser útil para sua prevenção. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a variação no número de focos de calor observados em Jataí – Goiás entre os anos de 2017 e 2021, relacioná-los com os parâmetros meteorológicos e avaliar o desempenho de índices de perigo de incêndios florestais (Angstron, Nesterov, Telitsyn, Fórmula de Monte Alegre e Fórmula de Monte Alegre Alterada). Foi realizada correlação entre os dias com perigo de incêndio e o número de focos e o número de dias com focos de calor. Nos cinco anos, ocorreram 535 focos de calor (em 147 dias), que variaram anualmente de 62 a 157, respectivamente, em 2018 e 2020. O mês de setembro concentrou o maior número de focos de calor (277), seguido por agosto (99). As variáveis meteorológicas variaram anualmente e mensalmente (com marcada sazonalidade) durante a série temporal estudada. O ano mais quente foi 2017 (23,47°C) e 2018 o mais frio (22,88°C), com registro da maior precipitação acumulada (1.485,60 mm). Os meses entre maio e setembro apresentam menores temperatura do ar, umidade relativa do ar, temperatura do ponto de orvalho e precipitação. Apenas a temperatura do ar se correlacionou com os focos de calor (r = 0,67), porém sem significância (p = 0,23). A fórmula de Monte Alegre demonstrou melhor desempenho que os demais índices de perigo de incêndios para Jataí no período analisado.

Biografia do Autor

Daniela Pereira Dias, Universidade Federal de Jataí

Unidade Acadêmica Especial de Ciências Agrárias - Curso de Engenharia Florestal

Área: Ecofisiologia Florestal

 

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Publicado

2023-10-16