Comportamento espacial de espécies arbóreas de interesse comercial, por estratos e pós-colheita seletiva na Amazônia Brasileira

Autores

  • Glória da Silva Almeida Leal gloriaalmeidaleal@gmail.com
    UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
  • Adriana da Silva Almeida da Cruz adrianaflorestalalmeida2012@gmail.com
    UFAC
  • Bianca Cerqueira Martins efbicerw@hotmail.com
  • Fabrício Assis Leal fabricioassisleall@gmail.com

DOI:

10.34062/afs.v10i3.13124

Resumo

Conhecer o padrão de distribuição espacial das espécies arbóreas constitui uma importante ferramenta para o manejo e a conservação de ecossistemas naturais, pois fornece informações úteis para o entendimento da ecologia e para avaliação da estabilidade das comunidades vegetais. Objetivou-se avaliar a distribuição espacial de espécies arbóreas, por estratos da floresta e após a exploração florestal. Para obtenção dos dados, realizou-se o inventário florestal, onde alocou-se 40 parcelas, nas quais mensurou-se a altura e o diâmetro a altura do peito (DAP) de todos os indivíduos com DAP ≥ 15cm. Os indivíduos foram divididos em três classes de estratos de altura. O padrão de distribuição espacial foi avaliado pelo índice de Morisita, cuja significância foi calculada pelo teste de aderência Qui-quadrado (p<0,05). Para a maioria das espécies, o valor do χ² calculado foi maior que o χ² tabelado, indicando padrão agregado em todos os estratos da floresta. A exceção ocorreu para as espécies Couratari guianensis (estrato inferior) e Cariniana estrellensis (estrato superior), pois ambas apresentaram padrão agregado, quando não estratificadas, e padrão aleatório com a estratificação vertical da floresta. Quanto a exploração florestal, o índice de Morisita indicou que a colheita seletiva não alterou o padrão de distribuição espacial das espécies em estudo. Portanto, estes resultados inferem que o manejo florestal sustentável garante a conservação destas espécies na área de exploração e manejo.

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Publicado

2023-10-16