Dinâmica de deposição de serrapilheira, morfometria da copa e produção de raízes finas de clones híbridos de Eucalyptus urophylla sob estresse hídrico

Autores

  • Leandro Silva de Oliveira leandroengflor@gmail.com
    Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias https://orcid.org/0000-0003-0800-5001
  • Nayara dos Santos de Souza souzass.nayara@gmail.com
    Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias
  • Nayara Rodrigues Rocha rodrigues.nayara@yahoo.com
    Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias
  • Wanessa Almeida Mattos wanessamattos2301@gmail.com
    Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias
  • Jéssika Rodrigues Soares jeh_rsoares29@hotmail.com
    Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias
  • Natália Correia Santos nathcsufmg@gmail.com
    Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias

DOI:

10.34062/afs.v9i3.13116

Resumo

O déficit hídrico pode limitar a produtividade do Eucalyptus spp. e selecionar genótipos adaptados a essas condições é necessário. Logo, compreender a capacidade adaptativa dos genótipos em regiões sob estresse hídrico é determinante para a seleção de materiais. Portanto, objetivou-se avaliar a adaptabilidade de clones híbridos de Eucalyptus spp. em duas épocas do ano (seca e chuvosa) situados em um teste clonal em Montes Claros, Minas Gerais. Para isso foi analisado: (1) acúmulo de serrapilheira e sua capacidade de retenção hídrica (CRH), (2) crescimento dendrométrico e morfometria da copa das árvores e (3) produção de biomassa de raízes finas vivas e mortas (0-25 e 25-50 cm profundidade) durante as épocas seca e chuvosa. A dinâmica de deposição da serrapilheira dos clones foi influenciada pela sazonalidade hídrica, no qual foi superior na época chuvosa. Para capacidade de retenção hídrica não houve diferenças. Por sua vez, os genótipos apresentaram diferenças adaptativas, constatadas pelos maiores valores morfométricos de copa (ge, is e iev) na estação seca. O clone A apresentou maior percentual de copa, significativamente maior que o clone B, com mais serapilheira foliar na época seca. A maior produção de biomassa de raízes finas foi encontrada na camada de 0-25 cm do solo, sendo superior no clone B em ambas as camadas. Assim, os resultados abrem perspectivas para maiores estudos quanto à ecofisiologia dos materiais genéticos de Eucalyptus spp. e sua aplicabilidade no melhoramento genético florestal para a seleção de genótipos mais produtivos e eficientes para plantios em áreas sob estresse hídrico.

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Publicado

2022-10-04